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Política

Alexandre determina bloqueio dos perfis de Daniel Silveira em 3 redes sociais

Assessoria de imprensa do deputado informou que as contas foram fechadas e falou em censura

Por Agência Estado

19 de fevereiro de 2021, às 13h23 • Última atualização em 19 de fevereiro de 2021, às 14h52

Logo na primeira linha de sua decisão, o ministro do STF classificou o pedido da PGR como “suis generis” - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil

Os perfis de Instagram, Facebook e Twitter do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) estão indisponíveis nesta sexta-feira, 19. A ordem de bloqueio das contas partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o parlamentar divulgou um vídeo com ataques aos integrantes da Corte e em defesa da ditadura militar.

A assessoria de imprensa do deputado informou que as contas foram fechadas e falou em censura. “O instagram do deputado Daniel Silveira foi totalmente fechado para seus seguidores, ou seja, CENSURADO. Estamos testando as demais plataformas”, diz um comunicado publicado no Twitter minutos antes do perfil também ser retido.

A reportagem entrou em contato com o Instagram e Facebook, que não comentaram o bloqueio. O Twitter disse apenas que cumpriu a ordem judicial. Os perfis não foram excluídos, apenas suspensos, o que na prática significa que podem ser reativados.

Integrante da ala bolsonarista do PSL, Daniel Silveira é investigado nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, ambos em curso no STF. Ele foi preso após publicar um vídeo em suas redes sociais fazendo apologia ao AI-5 e discurso de ódio contra ministros do tribunal. Depois disso, a gravação foi removida do canal de YouTube do deputado por ‘violar a política sobre assédio e bullying’ da plataforma.

Além da prisão, o vídeo lhe rendeu uma denúncia, formalizada pela Procuradoria-Geral da República, por grave ameaça e incitação de animosidade entre o Supremo Tribunal Federal e as Forças Armadas.

Seu destino está agora nas mãos da Câmara dos Deputados. O plenário vai decidir sobre a prisão na tarde desta sexta. A tendência é manter o parlamentar na cadeia: apenas três lideranças, do PSL, PTB e Novo, orientaram as bancadas a votar pela soltura.

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