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Mundo

Washington reforça segurança e 2 pessoas são presas nas proximidades do Capitólio

Por Agência Estado

17 de janeiro de 2021, às 20h05 • Última atualização em 18 de janeiro de 2021, às 10h25

Washington D.C teve um domingo ensolarado, frio e tranquilo, enquanto estava em andamento a gigantesca operação de segurança comparada a um país em guerra, às vésperas da cerimônia de posse do presidente eleito Joe Biden que acontece na quarta-feira, 20, duas semanas após uma multidão pró-Trump ter invadido o Capitólio.

Como medida de precaução para atos de violência no dia da posse, a cidade e as capitais americanas estão recebendo 25 mil membros da Guarda Nacional, um número maior que as tropas americanas somadas no Afeganistão, Iraque e Síria juntos. A calma do final de semana foi interrompida apenas por prisões em postos de controle de segurança montados para a cerimônia na capital americana.

Na manhã deste domingo, 17, um homem de 22 anos carregando uma arma de fogo, três pentes de alta capacidade e 37 cartuchos de munição não registrada foi preso perto do Capitólio.

De acordo com o Departamento de Polícia Metropolitana de Washington D.C., Guy Berry de Gordonsville, do Estado da Virgínia, caminhava pela Avenida Massachusetts NE com uma Glock 22 “claramente visível em um coldre”.

Os policiais que o pararam “concluíram” que ele não tinha permissão para portar uma arma na cidade, segundo relatório policial. Berry foi preso por portar uma pistola sem licença, posse de um dispositivo de alimentação de munição de grande capacidade e munição não registrada.

No sábado, 16, uma mulher identificada como Linda MaGovern, de 63 anos, de Stratford, Connecticut, que alegava ser policial e funcionária do gabinete presidencial foi detida em um posto de controle de posse, de acordo com a Polícia do Capitólio dos EUA. Segundo relatório policial, Linda foi presa por se passar por policial, além de deixar de obedecer e fugir das autoridades.

Estado de alerta

Um boletim conjunto de inteligência do governo dos Estados Unidos, divulgado na quinta-feira, 14, sobre o ataque de 6 de janeiro no Capitólio, ressaltou o objetivo do ataque de interromper a certificação da vitória de Biden, conferindo a extremistas de diferentes matizes ideológicos uma maneira de se conectarem.

O boletim ainda advertiu que a insurreição “muito provavelmente é parte de uma tendência contínua em que (extremistas) exploram protestos, comícios e manifestações legais e outras reuniões para realizar violência ideologicamente motivada e atividades criminosas”.

Em entrevista à rede de TV CNN, oficiais da Defesa afirmaram que a Guarda Nacional e a polícia esperam que explosivos como bombas e coquetéis molotov sejam usados em protestos no período que antecede a cerimônia na Casa Branca.

Ainda de acordo com esses oficiais, perpetradores virão com alta “agressão”. Sobre as ameaças de extremistas, um oficial sênior do Departamento da Defesa destacou que as “intenções são muito sérias”.

Em uma coletiva de imprensa na quinta-feira sobre a segurança da posse, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse: “Nossa postura é agressiva. Vai permanecer assim até lá”. Wray acrescentou que a agência está monitorando conversas online “extensas” sobre protestos armados. Na semana passada, o FBI advertiu sobre a possibilidade de ataques acontecerem em todas as 50 capitais do país. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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