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Mundo

Vice-secretária de Estado dos EUA pede que China aja como ‘potência responsável’

Por Agência Estado

26 de julho de 2021, às 13h50 • Última atualização em 26 de julho de 2021, às 14h42

A vice-secretária de Estado americana, Wendy Sherman, pediu nesta segunda-feira, 26, que a China “olhe além das diferenças” entre os dois países e aja como uma “potência global responsável”. Em visita ao país asiático, a diplomata urgiu Pequim a trabalhar com os Estados Unidos em questões globais difíceis, como o clima e a pandemia de covid-19.

Os comentários de Sherman foram uma resposta ao vice-ministro das Relações Exteriores do país asiático, Xie Feng, que disse a ela em uma reunião hoje que Pequim quer arquivar as diferenças enquanto busca um terreno comum com Washington.

Os EUA não desistiram de criticar a China em questões de direitos humanos e ambições territoriais desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo em janeiro. O governo chinês, por sua vez, tem dito repetidamente que a Casa Branca não pode esperar cooperação ao mesmo tempo em que suprime a ascensão da China, uma acusação que Sherman negou.

“Há algumas coisas que vão além das diferenças específicas que são responsabilidade global das grandes potências”, disse Sherman em uma entrevista por telefone pouco depois de encerrar reuniões sucessivas na cidade chinesa de Tianjin com Xie e o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi.

A China saiu da reunião culpando os EUA por um “impasse” nas relações bilaterais e conclamando Washington a mudar “sua mentalidade altamente equivocada e política perigosa”.

Xie, por sua vez, acusou o governo Biden de tentar conter e suprimir o desenvolvimento da China, de acordo com um resumo oficial de seus comentários nas negociações com Sherman.

As relações entre os países se deterioraram drasticamente com o antecessor de Biden, Donald Trump, e os dois lados permanecem em desacordo sobre uma série de questões, incluindo tecnologia, segurança cibernética e direitos humanos.

Autoridades do governo Biden disseram que o objetivo das conversas não é negociar questões específicas, mas manter abertos os canais de comunicação de alto escalão. Os EUA querem garantir que existam grades de proteção para evitar que a competição entre os países se transforme em conflito, disseram eles. Fonte: Associated Press.

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