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Covid-19

Twitter amplia política contra conteúdo perigoso sobre Covid-19

Postagens serão exibidas com avisos de informações potencialmente prejudiciais ou enganosas e serão "punidas" pelo algoritmo para que cheguem a menos pessoas

Por Agência Estado

11 de maio de 2020, às 17h09 • Última atualização em 12 de maio de 2020, às 17h42

O Twitter anunciou nesta segunda-feira, 11, que está ampliando sua política para conter a disseminação de conteúdo falso em relação à pandemia da covid-19. Segundo texto publicado no blog da rede social, tuítes “que contenham informações potencialmente prejudiciais ou enganosas relacionadas a covid-19” serão exibidos com aviso de “mídia sintética ou manipulada”. Os avisos também farão o redirecionamento dos usuários para conteúdos verificados e confiáveis.

Também haverá novos alertas que informarão ao usuário de que o conteúdo publicado tem informações contrárias às orientações de especialistas em saúde pública. O Twitter informou que passará a classificar o conteúdo perigoso sobre a covid-19 em três categorias: informações enganosas, afirmações questionáveis e afirmações não confirmadas, com medidas que irão de um alerta sobre o conteúdo até a remoção da postagem.

Os avisos também farão com que o alcance dos tuítes seja limitado, ou seja, as postagens serão “punidas” pelo algoritmo para que cheguem a menos pessoas do que poderiam chegar se não houvesse o alerta.

Em março, o Twitter apagou duas publicações do presidente Jair Bolsonaro nas quais o chefe do Executivo aparecia cumprimentando pessoas em comércios de rua, contrariando as medidas de isolamento social recomendadas por especialistas. Bolsonaro tornou-se o terceiro líder mundial a ter conteúdo removido da rede social. Antes dele já haviam sido censurados pelo Twitter posts do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do aiatolá Ali Khamenei, líder do teocrático Irã.

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