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Mundo

Trump pede a grupo de extrema direita que deixe a polícia ‘fazer seu trabalho’

Por Agência Estado

30 de setembro de 2020, às 18h41 • Última atualização em 30 de setembro de 2020, às 19h32

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, respondeu nesta quarta-feira, 30, à polêmica sobre sua recusa em denunciar os supremacistas brancos durante o debate de terça-feira com o democrata Joe Biden e pediu aos grupos de extrema direita que se afastem e deixem a polícia “fazer seu trabalho”.

“Afastem-se, deixem as forças de ordem trabalharem”, declarou Trump sobre o assunto a jornalistas na Casa Branca.

Nesta quarta-feira, o candidato democrata denunciou o grupo de direita que Trump mencionou no debate, dizendo: “Minha mensagem ao Proud Boys e a qualquer outro grupo de supremacistas brancos é: parem e desistam”. “O povo americano decidirá quem é o próximo presidente. Ponto final”, acrescentou Biden.

Durante o debate, Trump pediu aos ativistas do Proud Boys para “recuar e ficar de prontidão”, provocando o receio de os estar incentivando a agir como monitores eleitorais informais.

O Proud Boys se descreve como um clube de “chauvinistas ocidentais”, mas foi categorizado pela entidade sem fins lucrativos Southern Poverty Law Center como um grupo de ódio.

O grupo, formado apenas por integrantes masculinos, celebrou nas redes sociais a fala de Trump no debate. Começando já na terça-feira à noite e continuando por toda quarta-feira, as redes sociais foram inundadas de memes, incluindo um que mostrava Trump com uma das camisas pólo exclusivas dos Proud Boys.

Outro meme mostrou a citação de Trump ao lado de uma imagem de homens barbudos carregando bandeiras americanas e aparentemente prontos para um confronto. Um terceiro meme incorporou a frase: “Stand back and stand by” no logotipo do grupo.

Essas e outras imagens foram espalhadas com velocidade pela rede Parler e também em canais do Telegram, segundo pesquisadores. Um importante apoiador do Proud Boys no Parler disse que Trump parecia ter dado permissão para ataques a manifestantes, acrescentando que “isso me deixa muito feliz”. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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