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Mundo

Trump diz que emenda para afastar presidente ‘voltará para assombrar Biden’

Por Agência Estado

12 de janeiro de 2021, às 17h52 • Última atualização em 12 de janeiro de 2021, às 18h35

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 12, não temer que a 25ª Emenda da Constituição possa ser usada para afastá-lo do poder. Nos dias finais de seu mandato, ele comentou que essa emenda “voltará para assombrar Joe Biden e o governo Biden”.

A declaração foi dada durante parada do atual presidente em Alamo, no Texas, onde visitou um trecho do muro na fronteira com o México.

A 25ª Emenda da Carta americana pode ser invocada pelo vice-presidente, com o apoio da maior parte do gabinete, para afastar o presidente, caso este seja considerado incapaz de seguir no posto.

O expediente tem sido mencionado nos EUA, após Trump ser acusado pela oposição de incitar os protestos na semana passada que culminaram na invasão do Capitólio. Mais cedo, ele disse que nunca teve a intenção de incitar a violência.

Trump tem sido também alvo de uma tentativa de impeachment dos democratas na Câmara dos Representantes. Ele deixa o poder no dia 20, quando Biden assume, mas um impeachment pode impedi-lo de ocupar de novo cargos públicos.

Em sua fala desta tarde, ele tentou soar mais conciliador em alguns momentos. “O momento agora é de nosso país se curar e de paz, calma e respeito pelas forças de segurança”, argumentou. “Acreditamos no império da lei, não da violência.

O presidente defendeu a estratégia de reforçar a barreira na fronteira com México, dizendo que isso reduziu muito a criminalidade nas áreas em que o muro foi erguido.

No evento desta terça, Trump celebrava o fato de que seu governo havia construído 450 milhas (720 quilômetros) de muro. O presidente acusou o próximo governo de ter a intenção de derrubar a estrutura. “Os democratas querem retirar o muro da fronteira, espero que não façam isso”, comentou.

Trump ainda criticou o que considera “um ataque como nunca antes” à liberdade de expressão. Após a invasão ao Capitólio por seus partidários, o atual presidente acabou banido de algumas redes sociais, como Twitter e Facebook.

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