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Mundo

Trump ataca testemunha de inquérito de impeachment durante depoimento dela

Por Agência Estado

15 de novembro de 2019, às 16h38 • Última atualização em 15 de novembro de 2019, às 20h22

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou uma ex-embaixadora dos Estados Unidos na Ucrânia nesta sexta-feira, 15, enquanto ela depunha no inquérito de impeachment da Câmara dos Deputados, ao afirmar que todos os locais onde ela esteve em sua carreira “ficaram ruins”, uma acusação que ela disse ser “muito intimidante”.

Marie Yovanovitch, diplomata de carreira que o governo Trump retirou da Ucrânia neste ano, defendeu seu histórico anticorrupção no país europeu durante a audiência e disse que sua saída deixou as diretrizes para o país em estado de caos.

Enquanto a ex-embaixadora depunha, Trump tuitou uma série de ataques contra ela. “Todos os lugares para onde Marie Yovanovitch foi ficaram ruins. Ela começou na Somália, no que isso deu?”

Em um momento dramático, o presidente democrata do Comitê de Inteligência da Câmara, Adam Schiff, perguntou a Yovanovitch sobre sua reação ao tuíte. “Não posso falar sobre o que o presidente está tentando fazer, mas acho que o efeito é intimidante”, respondeu ela.

A sessão do Comitê de Inteligência da Câmara é parte do inquérito de impeachment liderado pelos democratas, que ameaça o mandato de Trump enquanto ele pleiteia a reeleição em novembro de 2020.

Yovanovitch foi retirada do cargo de embaixadora em Kiev em maio depois de se tornar alvo de ataques do advogado pessoal de Trump, Rudy Giuliani, em um momento em que ele trabalhava para persuadir a Ucrânia a realizar duas investigações que beneficiariam politicamente o presidente republicano.

Trump irá à reunião da Otan em Londres

A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira que Donald Trump irá à cúpula do 70.° aniversário da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que será realizada em Londres em dezembro. A viagem será dias antes das eleições gerais britânicas.

Trump e a primeira-dama dos EUA, Melania, visitarão o Reino Unido de 2 a 4 de dezembro e serão recebidos pela rainha Elizabeth II. Os britânicos vão às urnas no dia 12 de dezembro.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, busca se manter no poder nestas eleições, dominadas pelo Brexit, a conflituosa e demorada saída do Reino Unido da União Europeia.

Trump manifestou seu apoio a uma saída “sem acordo” e agitou a campanha eleitoral ao sugerir, em outubro, que os termos do acordo propostos por Boris poderão afetar o futuro do comércio entre EUA e Reino Unido.

Recentemente, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a Otan sofre de “morte cerebral”, recebendo duras críticas da chanceler alemã, Angela Merkel, e de outros companheiros da Aliança Atlântica. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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