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Mundo

Surto da Covid-19 faz Austrália impôr mais restrições em Melbourne

Por Agência Estado

03 de agosto de 2020, às 13h59 • Última atualização em 03 de agosto de 2020, às 14h33

A Austrália decidiu nesta segunda-feira (3) reforçar as medidas contra o surto de coronavírus na segunda maior cidade do país, Melbourne. Um dia após decretar toque de recolher entre as 20h e 5h e limitar saídas diárias a uma pessoa por residência em um raio de até 4,8 km de casa, o governo australiano proibirá o funcionamento de lojas e de alguns setores da indústria, incluindo o da construção civil, a partir da próxima quarta-feira (5), em quarentena que deve durar ao menos seis semanas na cidade.

Segundo Daniel Andrews, premiê do Estado de Victoria – onde fica Melbourne -, a decisão vai dobrar o número de trabalhadores afetados pela quarentena na região para um total de 500 mil pessoas. Somados aos funcionários que estão em regime de home office, cerca de 1 milhão de australianos deixarão de se deslocar para trabalhar, informou o premiê. Ao todo, a Austrália contabiliza 18.361 casos de covid-19 e 221 mortos pela doença.

O governo da Espanha identificou um aumento do número de novos casos neste fim de semana em comparação com o fim de semana passado. Entre a última sexta-feira (31) e o dia de ontem (2), a Espanha somou 8.532 infectados, cerca de 2,2 mil casos a mais que o mesmo período da semana anterior. Nas últimas 24 horas, foram 968 contaminações, para um total de 297.054 casos. Região mais afetada nos últimos dois meses, a Catalunha ultrapassou os 100 mil infectados, de acordo com o governo da comunidade, sendo a primeira na Espanha a atingir essa marca.

Na Ásia, Hong Kong registrou queda no número de casos diários para um patamar abaixo de 100 novos infectados pela primeira vez em 12 dias. A região administrativa da China reportou mais 80 contágios locais nesta segunda-feira, para um total de 36,6 mil. O governo central da China decidiu auxiliar na contenção do surto de covid-19 em Hong Kong, e a testagem em massa na região está sendo planejada. As autoridades chinesas ainda obrigaram o uso de máscaras em locais públicos e proibiram restaurantes de servir clientes em ambientes internos após as 18h até o dia 11 de agosto. A China também baniu aulas presenciais na região até o dia 17 deste mês.

Tratamento

A farmacêutica norte-americana Eli Lilly iniciou hoje os testes de fase final do seu tratamento experimental para curar pacientes infectados pelo novo coronavírus em casas de idosos. O medicamento, chamado de LY-CoV555, funciona por meio de anticorpos e será testado em 2,4 mil voluntários que moram ou trabalham em asilos que tiveram ao menos um diagnóstico de covid-19 confirmado. O produto já estava sendo testado por hospitais no tratamento de pacientes com o vírus. Nesta nova rodada de testes, será verificada sua capacidade profilática – ou seja, se é capaz, ou não, de prevenir a doença. A LY-CoV555 foi desenvolvida em conjunto com a AbCellera, empresa canadense do setor de biotecnologia.

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