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Mundo

Protestos em Hong Kong atingem universidades e distrito financeiro

Por Agência Estado

12 de novembro de 2019, às 12h38 • Última atualização em 12 de novembro de 2019, às 13h55

Protestos antigoverno em Hong Kong causaram estragos na cidade pelo segundo dia consecutivo, com interrupção do serviço de trem, escolas fechadas e estradas bloqueadas, um dia depois dos episódios mais violentos das manifestações em mais de cinco meses.

Manifestantes e a polícia se enfrentaram nesta terça-feira pela cidade, inclusive em universidades, em estações de trem e no distrito financeiro.

Na Universidade Chinesa de Hong Kong, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo e explosões não letais contra estudantes que protestavam. Alguns manifestantes carregavam arcos e flechas e bloquearam estradas com cercas, latas de lixo e pranchas de madeira.

Gás lacrimogêneo e explosões não letais também foram disparados na Cidade Universitária de Hong Kong, inclusive perto de dormitórios de estudantes, depois que manifestantes construíram barricadas na área.

Um dia antes, a polícia baleou um manifestante.

Os manifestantes têm cinco demandas, incluindo uma investigação judicial independente sobre a conduta da polícia. A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, disse ontem que o governo não cederia à violência e que não consideraria o inquérito policial independente até que o conselho que investiga as queixas contra a polícia apresente seu relatório inicial.

Muitos moradores de Hong Kong permanecem divididos em meio ao ambiente político volátil, especialmente com a economia entrando em recessão e perturbações na vida cotidiana. Fonte: Dow Jones Newswires.

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