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Mundo

Porta voz de Trump ataca democratas por críticas à indicação de Amy Barrett

Por Agência Estado

28 de setembro de 2020, às 10h16 • Última atualização em 28 de setembro de 2020, às 10h26

Porta-voz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Kayleigh McEnany voltou a criticar a oposição democrata, durante entrevista à emissora Fox Business nesta segunda-feira (28). Ela comentou as críticas dos rivais do Partido Republicano à indicada por Trump para a Suprema Corte, Amy Coney Barrett, dizendo que a juíza é muito qualificada.

“Os democratas querem apenas fazer política, ela deve ser confirmada na Suprema Corte”, disse McEnany sobre o processo que deve ocorrer no Senado para apreciar a indicação. Como os republicanos têm maioria na Casa, a expectativa é de que a magistrada seja confirmada, o que ampliará a maioria conservadora no principal tribunal do país.

A porta-voz da Casa Branca disse que as críticas da oposição ao nome da juíza seriam um ataque às “mães que trabalham” e às “pessoas de fé”. Uma cristã, Barrett é vista com preocupação por democratas que temem retrocessos em questões como o aborto e na legislação sobre o sistema de saúde.

A porta-voz de Trump ainda disse que o presidente foi o único a enfrentar a China, ao contrário dos antecessores. Em sua fala, ela usou a expressão “vírus chinês” para se referir à covid-19. “A pandemia veio da China”, comentou.

McEnany ainda criticou os democratas por supostamente colocarem em risco a disputa eleitoral. Ela acusou a oposição de ameaçar não reconhecer o resultado das urnas. Os democratas, porém, veem com preocupação declarações de Trump de que o processo pode acabar em disputa na Suprema Corte. A porta-voz afirmou que os governadores democratas têm incentivado o voto pelo correio, mas já haveria problemas nesse processo. Ela disse esperar que o vencedor projetado já apareça na noite da eleição, para evitar qualquer imbróglio.

Questionada sobre reportagem do jornal The New York Times segundo a qual Trump não pagou imposto algum ou apenas quantias irrisórias durante vários dos últimos anos, graças a prejuízos em suas empresas, McEnany disse que a matéria era “imprecisa” e acusou o diário de atuar para ajudar a oposição democrata na corrida eleitoral.

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