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EUA x Irã

Por segurança, aéreas mudam rotas que passem pelo Irã e Iraque

Por Agência Estado

08 de janeiro de 2020, às 08h40 • Última atualização em 08 de janeiro de 2020, às 10h12

Companhias aéreas de diversos países anunciaram que estão evitando o espaço aéreo de Irã e Iraque por questões de segurança e precaução. A região vive momento de grande tensão nos últimos dias, sobretudo desde a morte do general iraniano Qassim Suleimani em ataque dos Estados Unidos no Iraque, na sexta-feira (3).

Nesta terça-feira, ao menos duas bases com soldados americanos foram atacadas com mísseis balísticos disparados do Irã.

A Air France suspendeu todos os voos no espaço aéreo do dois países. A empresa informou que a medida é uma precaução e que monitora a situação para “garantir as maiores condições de segurança para os voos”.

A alemã Lufthansa cancelou voos para Teerã, no Irã, e Erbil, no Iraque, por causa dos recentes incidentes. A Singapore Airlines anunciou que está desviando voos que passariam pelo espaço aéreo iraniano antes de chegar ou depois de sair da Europa e que monitora a situação para novos ajustes nas rotas.

De acordou a agência de notícias do governo da Rússia, a Agência de Transporte Aéreo do país recomendou que as linhas aéreas russas evitem o espaço aéreo dos países. A Qantas, da Austrália; a EVA Air, de Taiwan; e a Malaysia Airlines, da Malásia, também anunciaram que estão evitando a região.

Nos Estados Unidos, a Administração Federal de Aviação proibiu voos comerciais de sobrevoarem Irã, Iraque e as águas do Golfo Pérsico e do Golfo de Omã. O mesmo aconteceu na Índia.

Ataque a bases americanas

A TV iraniana havia afirmado que “dezenas de foguetes” iranianos foram disparados em resposta ao assassinato de Suleimani. Desde a morte, o Irã tem ameaçado dar uma resposta à morte de seu general. De acordo com as fontes americanas, ao menos dez foguetes foram disparados contra as bases.

“Está claro agora que esses mísseis foram lançados do Irã e tinham como alvo ao menos duas bases militares iraquianas que abrigam soldados dos EUA e aliados em Al-Assad e Irbil”, informou o assistente do secretário de Defesa Jonathan Hoffman, em comunicado. “Estamos trabalhando para avaliar os danos iniciais.”

As bases, segundo Hoffman, têm estado em alerta máximo diante das indicações de que o regime iraniano estava planejando ataques contra forças e interesses americanos na região. “Ao avaliarmos a situação e nossa resposta, tomaremos todas as medidas necessárias para proteger e defender o pessoal, os parceiros e os aliados dos EUA na região”.

A Casa Branca informou que o presidente Donald Trump está recebendo informações sobre o ataque e monitorando a situação. Fonte: Associated Press.

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