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Mundo

Lula volta a condenar ataque de Israel ao Líbano e diz que Brasil quer ser zona de paz

Por Agência Estado

30 de setembro de 2024, às 16h51

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a condenar a nova onda de ataques de Israel ao Líbano e classificou os conflitos na Faixa de Gaza como “chacina”. Na avaliação do chefe do Executivo brasileiro, a guerra é a “prova da insanidade do ser humano”. Lula voltou a defender que quer que o País seja uma “zona de paz”.

“Sou contra a guerra da Rússia e da Ucrânia porque a guerra não traz absolutamente nenhum benefício a ninguém. O que ela vai trazer é o resultado do benefício da reconstrução de coisas que já estavam construídas e a gente não consegue trazer de volta as vidas destruídas”, disse o petista, durante participação da abertura do Seminário Empresarial México-Brasil nesta segunda-feira, 30, no México.

“É por isso que sou contra e condeno o que Israel está fazendo no Líbano agora, atacando e matando pessoas inocentes”, prosseguiu Lula. “É por isso que sou contra a chacina na Faixa de Gaza, porque já morreram mais de 41 mil mulheres e crianças.”

Para o presidente, guerra é a “prova da insanidade do ser humano”. “A guerra é a prova da incapacidade civilizatória de um cidadão que acha que ele pode, na explicação de que tem que se vingar de um ataque, fazer matança desnecessária com pessoas que não têm nem como se defender”, afirmou.

Lula defendeu que o Brasil quer ser uma “zona de paz” e que o País não precisa de conflitos. “Se precisar, eu faço 10 reuniões, 20, 30 reuniões para que a gente possa chegar a um denominador comum, porque é isso que vai ajudar nosso crescimento”, comentou.

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