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Mundo

Líderes do G7 discutem emergência climática em último dia da cúpula

Por Agência Estado

13 de junho de 2021, às 09h53 • Última atualização em 13 de junho de 2021, às 13h22

No terceiro e último dia da Cúpula do G7, os líderes das principais economias do mundo devem acordar medidas para conter os desafios da emergência climática. A cúpula também analisa soluções para o mundo pós-pandemia.

Segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, existe uma relação direta entre reduzir emissões, restaurar a natureza, criar empregos e garantir o crescimento econômico de longo prazo. “O G7 tem uma oportunidade sem precedentes de conduzir uma revolução industrial verde global e transformar a maneira como vivemos”, afirmou em sua conta oficial no Twitter.

Em comunicado do governo do Canadá, na sexta-feira, o país informou que discute com o Reino Unido o esforço para “se reconstruir melhor e mais verde” e a ideia de que as economias mais ricas mobilizem US$ 100 bilhões ao ano para países em desenvolvimento, a fim de lidar com as mudanças climáticas. O grupo deve aprovar medidas para reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa até 2030.

Ainda neste domingo, os líderes do G7 devem anunciar medidas para conter a crescente influência da China, a doação de um bilhão de vacinas covid-19 para países pobres, o fim dos subsídios do governo para projetos estrangeiros de carvão e aplicar um imposto mínimo de 15% sobre as grandes multinacionais.

Ontem, o grupo anunciou um plano de infraestrutura para países em desenvolvimento, que pretende competir com as iniciativas globais da China. Entretanto, os líderes ainda buscam consenso sobre como cobrar Pequim sobre os abusos na área de direitos humanos.

Em relação à pandemia, os líderes concordaram em entregar um bilhão de doses de vacinas às nações em desenvolvimento até 2022. Eles também estabeleceram uma estrutura para garantir que os países possam reagir mais rapidamente a futuras pandemias. Os líderes do G-7 também discutiram uma investigação sobre as origens do vírus e debateram se os poderes da OMS para investigar o assunto deveriam ser reforçados, de acordo com um funcionário.

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