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Mundo

Jovem acusado de pornografia infantil pesquisou na web sobre matar Biden

Por Agência Estado

23 de outubro de 2020, às 21h38 • Última atualização em 24 de outubro de 2020, às 09h22

Um jovem de 19 anos acusado de posse de pornografia infantil e preso por ser proprietário de uma van carregada de armas pesquisava na internet sobre matar o candidato presidencial democrata Joe Biden, segundo documentos judiciais. O rapaz, identificado como Alexander Hillel Treisman, foi preso em maio.

De acordo com esses documentos, divulgados nesta sexta-feira, 23, pela mídia local, funcionários de um banco em Kannapolis, a nordeste de Charlotte (Carolina do Norte), perceberam a presença da van branca, aparentemente abandonada. Após uma análise da polícia, foram encontradas inúmeras armas, incluindo um fuzil semi-automático AR-15 e uma lata de material explosivo.

Também foram encontrados livros sobre fabricação de bombas, US$ 509 mil e desenhos de suásticas e de aviões chocando contra edifícios, segundo os documentos apresentados em 6 de outubro em um tribunal distrital da Carolina do Norte.

O dinheiro, segundo funcionários nos documentos, seria parte de uma herança.

O FBI vasculhou seu celular, computadores e outros aparelhos e encontrou 1.248 vídeos e 6.721 imagens de pornografia infantil, segundo os promotores federais.

Investigadores de uma força antiterrorista descobriram que, em 15 de abril, ele publicou no aplicativo iFunny um meme com a legenda “Deveria matar Joe Biden?” e que entre março e maio buscou informações sobre a residência de Biden, leis estatais sobre armas e óculos de visão noturna.

Também comprou um AR-15 em New Hampshire, viajou até um local de fast-food a quatro milhas da casa de Biden e escreveu uma lista que termina com a palavra “Executado”, segundo o depoimento de oficiais.

Após a prisão, ele “revelou que tem interesse em incidentes terroristas e ataques a tiros em massa” e viajou pelo país para comprar várias armas de fogo, dizem os documentos.

Treisman foi preso em 28 de maio e em 28 de setembro um grande júri federal o processou por posse de pornografia infantil. Ele não tinha antecedentes criminais. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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