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Argentina

Itamaraty lamenta morte de ex-presidente argentino Carlos Menem

Aos 90 anos, ele estava internado desde 15 de dezembro e vinha sofrendo com vários problemas de saúde

Por Agência Estado

14 de fevereiro de 2021, às 18h16 • Última atualização em 14 de fevereiro de 2021, às 18h36

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota neste domingo, 14, na qual lamenta a morte do ex-presidente da Argentina Carlos Menem, a quem denominou um “estadista com papel marcante no avanço das relações com o Brasil”.

Menem tinha 90 anos e estava internado em Buenos Aires desde 15 de dezembro – Foto: Natacha Pisarenko / Associated Press / Estadão Conteúdo

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com pesar, do falecimento”, trouxe o Palácio do Itamaraty por meio de seu Departamento de Comunicação Social. “O governo brasileiro transmite ao governo e ao povo da Argentina e aos familiares do ex-presidente Menem as suas profundas condolências”, continuou o comunicado.

O ministério lembrou que Menem foi presidente por uma década, de 1989 a 1999, e o signatário argentino, em 1991, do Tratado de Assunção, que formou o bloco comercial Mercosul.

A nota acrescenta que, no mesmo ano, seu governo firmou o Acordo para o Uso Exclusivamente Pacífico da Energia Nuclear, que estabeleceu a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC). Além das relações com o Brasil, o Itamaraty enalteceu a gestão de Menem em relação à integração regional, com base no conceito “de integração aberta e na projeção internacional de nossos países”.

O ex-presidente argentino, de 90 anos, estava internado em uma clínica em Buenos Aires desde 15 dezembro para acompanhamento médico, e exercia o cargo de senador desde 2005. Ele foi internado no ano passado para fazer um exame de próstata mas, na ocasião, foi detectado uma infecção urinária que acabou por complicar o seu quadro de problemas cardíacos. Mais tarde, ele entrou em coma induzido por uma “descompensação renal”.

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