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Mundo

Igreja é incendiada no primeiro protesto do ano no Chile

Por Agência Estado

04 de janeiro de 2020, às 08h23 • Última atualização em 04 de janeiro de 2020, às 08h43

Uma igreja destinada aos serviços religiosos da polícia chilena foi incendiada na última sexta-feira, 3, durante o primeiro protesto do ano no Chile para exigir reformas sociais.

Localizada perto da Praça Itália, em Santiago, epicentro da maioria das manifestações que começaram em outubro do ano passado, a igreja de São Francisco de Borja começou a arder após ser atacada por um grupo de homens encapuzados, segundo testemunhas.

Em meio a muita fumaça, os policiais lamentaram o ataque ao templo, que assim como vários edifícios importantes próximos da Praça Itália, também foi destruído pelas chamas surgidas durante os protestos sociais que começaram em 18 de outubro.

Os manifestantes invadiram o templo, construído em 1876 e administrado pela polícia há mais de quatro décadas, e também atearam fogo nos móveis que levaram para a rua. O incêndio no interior da igreja começou poucas horas após o início de uma nova manifestação.

Grupos de homens encapuzados entraram em confronto com a polícia em torno da igreja, enquanto em outros locais os manifestantes protestaram pacificamente por reformas sociais e contra o governo de Sebastián Piñera.

Até o momento, os protestos deixaram 29 mortos e obrigaram o governo a convocar um plebiscito para 26 de abril, que será decidido se deve ou não ser alterada a Constituição do país, elaborada durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

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