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Grupo de aliados de Guaidó deixa embaixada da Venezuela em Brasília
Por Agência Estado
13 de novembro de 2019, às 18h48 • Última atualização em 13 de novembro de 2019, às 19h20
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Após mais de 12 horas, um grupo ligado ao autoproclamado presidente venezuelano, Juan Guaidó, deixou a embaixada da Venezuela em Brasília. Na madrugada desta quarta-feira, 13, representantes de Guaidó tiveram acesso às instalações da representação diplomática e enfrentaram uma reação de funcionários da embaixada e de parlamentares brasileiros de oposição.
O grupo de Guaidó deixou o local pelos fundos por volta das 17h30, saindo por um portão atrás do prédio administrativo e entrando em um ônibus. Eles foram escoltados pela Polícia Militar. Em frente à embaixada, militantes de partidos e movimentos de esquerda cobravam a saída e punição jurídica do grupo.
O Itamaraty garantiu aos apoiadores de Guaidó que eles poderiam sair em segurança e sem punições, como prisão ou detenção policial. No local, o coordenador de Privilégios e Imunidades do Itamaraty, Maurício Corrêia, negociou a saída com o ministro-conselheiro acreditado pelo Brasil, Tomas Silva, representante de Guaidó. A manifestação do presidente Jair Bolsonaro repudiando a interferência e a pressão contra a ocupação foram apontados como determinantes para a resolução do impasse.