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Mundo

Forças curdas dizem que Turquia violou o cessar-fogo na Síria

Por Agência Estado

19 de outubro de 2019, às 09h28 • Última atualização em 19 de outubro de 2019, às 09h32

Forças curdas sírias dizem que a Turquia não cumpriu os termos de um cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, recusando-se a suspender um cerco que impôs à importante cidade fronteiriça de Ras al-Ayn, no nordeste da Síria, 30 horas após a trégua entrar em vigor. As Forças Democráticas Sírias convocaram neste sábado o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, que negociou o acordo com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, a assumir a responsabilidade pela execução do cessar-fogo de cinco dias.

O cessar-fogo teve um início difícil, com combates esporádicos e bombardeios em torno de Ras al-Ayn na sexta-feira. A cidade fronteiriça é um teste para o acordo, no qual a Turquia pede que os combatentes curdos desocupem a zona da fronteira. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, disse no sábado que combatentes sírios apoiados pela Turquia vêm impedindo que um comboio médico chegue a Ras al-Ayn desde sexta-feira.

O ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu, disse hoje que 41 supostos integrantes do Estado Islâmico foram capturados novamente depois de fugir de um campo de detenção no início desta semana na Síria em meio aos combates entre as forças turcas e curdas. Soylu disse que 195 outros membros do Estado Islâmico já foram presos novamente. Os comentários foram transmitidos pela televisão turca no sábado.

O presidente da Turquia acusou as forças curdas sírias de libertar cerca de 750 membros do Estado Islâmico e seus familiares em meio à ofensiva turca. A emissora estatal turca de língua inglesa TRT World disse que os membros do Estado Islâmico e seus familiares foram capturados pelas forças da oposição síria apoiadas pela Turquia. Os estrangeiros, muitos deles europeus, seriam transferidos para uma zona controlada pela Turquia no norte de Alepo, de acordo com a emissora. Fonte: Associated Press.

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