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Mundo

Eurogrupo concorda com termos do instrumento de apoio na pandemia

Por Agência Estado

08 de maio de 2020, às 14h00 • Última atualização em 08 de maio de 2020, às 15h46

O Eurogrupo, que reúne os ministros das Finanças da União Europeia, emitiu comunicado no qual informa que houve acordo em reunião virtual nesta sexta-feira (8) sobre os termos de um instrumento de apoio à economia da região, diante da pandemia de coronavírus. A nota lembra que já havia ocorrido no dia 23 um acordo entre líderes dos países da UE sobre “três importantes redes de segurança para trabalhadores, empresas e os soberanos”, no montante de 540 bilhões de euros, que devem estar operando em 1º de junho deste ano.

Nesse quadro, o Eurogrupo diz que “continuará a monitorar de perto a situação econômica e a preparar caminho para uma recuperação robusta”. Além disso, afirma que houve um acordo para estabelecer o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) de Apoio à Crise da Pandemia para os países da região. Após avaliação preliminar, o Eurogrupo afirma que a expectativa é que todos os membros do ESM possam acessar o apoio desse instrumento.

O Eurogrupo comenta que o requisito para acessar a linha de crédito é que ela seja usada para apoiar o financiamento doméstico de cuidados com saúde, diretos e indiretos, custos com cura e prevenção da covid-19.

A requisição para o uso dos fundos desse instrumento de apoio deve ser feita até 31 de dezembro de 2022, diz a nota do Eurogrupo. A disponibilidade inicial para cada instrumento no âmbito do programa será de 12 meses, mas isso pode ser estendido duas vezes por seis meses, no âmbito das diretrizes do ESM, informam as autoridades europeias.

Presidente do Eurogrupo, o português Mário Centeno comentou em entrevista coletiva que é necessário conseguir “uma recuperação robusta” na região, após os países superarem a pior fase da pandemia. Ele também comentou que o programa tem padrões e busca não tratar de modo distinto os países envolvidos.

Centeno ainda foi questionado sobre se tentará a reeleição no comando do Eurogrupo, mas disse que o assunto não foi discutido nesta sexra e que não era a prioridade agora, complementando que não decidiu se buscará outro mandato à frente do grupo em meados deste ano.

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