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Covid-19

EUA têm quase 2 mil mortos por coronavírus em 24 horas

Este número diário de óbitos é o mais elevado para um país em todo o planeta desde o início da pandemia

Por Agência Estado

08 de abril de 2020, às 12h14 • Última atualização em 08 de abril de 2020, às 12h34

Os Estados Unidos registraram 1.939 mortes pelo novo coronavírus em 24 horas, segundo boletim da Universidade Johns Hopkins divulgado na noite desta terça-feira, 7. Este número diário de óbitos é o mais elevado para um país em todo o planeta desde o início da pandemia, e coloca os EUA com 12.722 mortes no total, atrás apenas da Itália (17.127 mortos) e da Espanha (13.798).

Os EUA respondem ainda por mais de um quarto dos casos declarados oficialmente de covid-19 em todo o mundo: 396.223, sendo 29.609 apenas no último dia, segundo números atualizados da Johns Hopkins.

“Os Estados Unidos continuam fazendo mais testes do que qualquer outro país e acredito que isto contribui para que tenhamos mais casos registrados”, disse nesta terça-feira o presidente Donald Trump em sua coletiva diária sobre a crise, detalhando que foram feitos 1,8 milhão de testes no país. “Sei muito bem que países muito povoados têm mais casos do que nós, mas não declaram isto”, adicionou.

Desde meados da semana passada, os Estados Unidos registram mais de mil mortes por dia por covid-19, apesar de medidas de isolamento para conter a epidemia.

O Estado de Nova York é o principal foco da epidemia nos EUA, com quase 5.500 mortes e 140 mil casos, principalmente na cidade de Nova York, a capital econômica do país e que hoje está praticamente paralisada.

As autoridades estimam que entre 100 mil e 240 mil pessoas poderão morrer de covid-19 nos Estados Unidos, mesmo se observados os protocolos de distanciamento social.

Desigualdade

O coronavírus está infectando e matando pessoas negras nos Estados Unidos a taxas desproporcionalmente altas, segundo dados divulgados por vários Estados e grandes cidades. Para os pesquisadores de saúde pública, a causa dessas mortes é a desigualdade no acesso à saúde e a cuidados médicos. As estatísticas são preliminares e muitos dados permanecem desconhecidos, porque muitas cidades e estados não estão registrando dados étnico-raciais nos números de casos confirmados e fatalidades. (Com agências internacionais).

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