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Mundo

EUA reconhecem senadora Jeanine Añez como presidente interina da Bolívia

Por Agência Estado

13 de novembro de 2019, às 09h31 • Última atualização em 13 de novembro de 2019, às 10h06

Os Estados Unidos reconheceram a segunda vice-presidente do Senado da Bolívia Jeanine Añez como presidente interina da Casa e do país. Ontem, ela já havia se declarado detentora do cargo após a renúncia de Evo Morales e de todas as autoridades que, sob a Constituição boliviana, integravam a linha sucessória.

“A presidente interina do Senado, Añez, assumiu as responsabilidades do presidente interino da Bolívia. Esperamos com interesse trabalhar com ela e outras autoridades civis do país enquanto organizam eleições livres e justas o mais cedo possível de acordo com a Constituição”, escreveu em sua conta no Twitter o secretário adjunto em exercício do Escritório de Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado americano, Michael Kozak.

Quando Añez anunciou ontem estar assumindo a presidência do Senado e, por conseguinte, se colocando na linha sucessória, parlamentares do Movimento ao Socialismo (MAS), de Morales, não estavam presentes no Legislativo. Ela disse que tinha a intenção de “pacificar o país”, em meio a graves distúrbios nos últimos dias.

A congressista fez o anúncio de maneira surpreendente e sem seguir os protocolos, após uma rápida sessão na qual a Assembleia Legislativa não reuniu o quórum exigido.

“Assumo de imediato a sucessão presidencial e me comprometo a tomar todas as medidas para pacificar o país”, afirmou. Ela explicou que deu todas as garantias aos parlamentares do MAS, que faz parte da maioria no Congresso, mas que estes não chegaram a La Paz. Minutos antes, legisladores desse bloco político haviam qualificado a sessão como “ilegal” pelas ausências e acusaram Añez de forçar os procedimentos legislativos.

A senadora prometeu organizar de imediato novas eleições, com novas autoridades eleitorais.

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