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Mundo

EUA: defesa de Trump dirá que ele não foi responsável por violência no Congresso

Por Agência Estado

12 de fevereiro de 2021, às 08h45 • Última atualização em 12 de fevereiro de 2021, às 10h27

No quarto dia do julgamento do impeachment contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump no Senado, advogados do republicano vão rebater nesta sexta-feira (12) as acusações de que ele foi responsável por incitar a manifestação violenta que terminou com a invasão do Congresso no dia 6 de janeiro.

Nesta quinta-feira, democratas apresentaram vídeos e imagens que mostraram a destruição causada pela multidão, formada por apoiadores de Trump com objetivo de impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais. A defesa do ex-presidente não deve minimizar a violência ocorrida naquele dia, mas dirá que ela não foi causada por Trump.

“Eles não conseguiram ligaram tudo isso de forma alguma a Trump”, disse David Schoen, um dos advogados do presidente, a repórteres perto do final de dois dias inteiros de argumentos dos democratas com o objetivo de fazer exatamente isso.

Schoen antecipou a essência de seu argumento na terça-feira, 9, dizendo aos jurados do Senado: “eles não precisam mostrar filmes para mostrar que o motim aconteceu aqui. Vamos estipular que aconteceu, e você sabe tudo sobre isso”.

Os advogados devem destacar diferentes partes do discurso proferido por Trump antes da invasão, em que ele instou apoiadores a “lutarem como o inferno”. Eles argumentarão que Trump encorajou a multidão a se comportar “pacificamente” e que suas observações – e sua desconfiança geral nos resultados das eleições – são todas protegidas pela liberdade de expressão. Fonte: Associated Press.

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