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Mundo

EUA: CDC flexibiliza recomendações para totalmente vacinados

Por Agência Estado

13 de maio de 2021, às 16h38 • Última atualização em 13 de maio de 2021, às 17h11

A diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos Rochelle Walensky anunciou nesta quinta-feira, 13, uma série de flexibilizações para as pessoas que estiverem totalmente vacinadas no país, sugerindo que os imunizados poderão “voltar a fazer o que faziam antes da pandemia”. Em coletiva de imprensa, a diretora indicou que o uso de máscaras passa a não ser necessário em lugares fechados para tal público, ainda que com exceções, como em viagens.

Segundo Walensky, a melhora no quadro pandêmico do país levou a tal situação. “As vacinas estão se mostrando eficientes contra variantes circulando nos EUA”, disse. Segundo ela, a liberação do uso da vacina da Pfizer em jovens entre 12 e 15 anos é importante, uma vez que ajuda na imunização do maior número de pessoas possível. Ainda assim, “se as coisas ficarem piores, há chances de voltarmos atrás nas recomendações”, ponderou.

Na coletiva, membros do conselho da Casa Branca reforçaram que “70% dos adultos vacinados em 4 de julho é um objetivo crítico”, meta que a administração vem postulando.

Vacina ‘pan-coronavírus’

O conselheiro para epidemiologia da Casa Branca Anthony Fauci fez uma apresentação sobre os indícios que existem até o momento sobre a chamada vacina “pan-coronavírus”. O imunizante também poderia ser eficiente contra outros patógenos semelhantes ao Sars-Cov-2, caso, por exemplo, dos vírus causadores da Sars e da Mers, que causaram quadros epidemiológicos relevantes, sobretudo na Ásia, alguns anos atrás.

Desenvolvido no Instituto para Vacinas da Universidade de Duke, o imunizante mostrou resultados promissores em macacos, indicou Fauci. O paper com os resultados é “potencialmente animador”, descreveu o conselheiro. Além das variantes de coronavírus que causam a covid-19, o estudo mostrou também neutralização do Sars-Cov-1, responsável pela Sars. “São indicativos de que buscaremos agressivamente a imunização quando começarmos os testes em humanos”, concluiu.

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