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Mundo

EUA alertam para novo aumento dos casos da Covid, com variante delta

Por Agência Estado

22 de julho de 2021, às 13h16 • Última atualização em 22 de julho de 2021, às 17h10

A força-tarefa da Casa Branca para a Covid-19 alertou, durante entrevista coletiva virtual nesta quinta-feira, para um novo crescimento nos casos de Covid-19 nos Estados Unidos, na última semana. As autoridades destacaram a influência da variante delta do vírus, que segundo disseram, já é responsável por 83% do total de casos no território do país.

Diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Wolensky disse que houve um aumento de cerca de 50% nos casos na última semana ante a anterior. As mortes, por sua vez, ficaram em média em 239 ao dia, alta de quase 48% na comparação com a semana anterior, afirmou. Segundo ela, conforme os casos aumentam, alguns hospitais de certas regiões do país começam a ficar sob pressão.

As autoridades ressaltaram em vários momentos para o fato de que a variante delta é um complicador. “A variante delta da Covid-19 é mais agressiva e muito mais transmissível”, alertou Wolensky. Nesse contexto, ela pediu que os ainda não vacinados “levem a variante delta a sério e se imunizem”. Ela notou que, embora tenha havido progressos, “vacinados ou não, não estamos fora de perigo na pandemia em nosso país”.

Também presente na coletiva, o epidemiologista Anthony Fauci voltou a ressaltar a eficácia das vacinas disponíveis no país. Segundo ele, como com qualquer vacina, é normal ainda assim haver alguns casos de contágios, mas em sua grande maioria os imunizados apresentarão apenas quadros leves da doença.

Coordenador da força-tarefa da Casa Branca, Jeff Zients anunciou uma verba extra destinada a reforçar a orientação em zonas rurais para que a população se vacine. Além disso, haverá um montante voltado para detectar o risco de surtos e evitá-los em locais como prisões e outros em que pessoas acabam por viver em geral confinadas. Zients disse que 162 milhões de americanos já estão totalmente vacinados, incluindo 80% da população mais vulnerável, aquela com 65 anos ou mais. “A ameaça agora é predominantemente entre os não vacinados”, afirmou.

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