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Mundo

Equador: pesquisas de boca de urna apontam Arauz à frente na disputa presidencial

Por Agência Estado

07 de fevereiro de 2021, às 22h13 • Última atualização em 08 de fevereiro de 2021, às 08h12

Com o fechamento das urnas da eleição para escolher o presidente e os membros da assembleia do Equador neste domingo, o dia do pleito terminou em relativa calma. Andrés Arauz, de esquerda, e Guillermo Lasso, de direita, lideravam as pesquisas de boca de urna e pareciam rumo a um segundo turno.

No fechamento das urnas, alguns canais de televisão nacionais veicularam
duas pesquisas de boca de urna. Uma delas, contratada por Arauz, da firma Clima Social, indica que este candidato teria obtido 36,20% dos votos, seguido por Lasso, com 21,70%. Uma segunda pesquisa, contratada por Lasso, da empresa
Cedatos-Gallup, aponta que Arauz obteve 34,94% dos votos, e Lasso, 20,99%. Não foram apresentados dados como margem de erro ou o número de pessoas ouvidas. Os primeiros resultados da contagem rápida oficial seriam divulgados por três horas após o fechamento das urnas.

Durante o dia, longas filas de cidadãos foram observadas ao redor das sessões eleitorais, especialmente nas grandes cidades, às vezes com horas de espera, antes que os eleitores usando máscaras conseguissem votar cumprindo o distanciamento social e as normas sanitárias que as autoridades impuseram para evitar o acúmulo de eleitores dentro dos locais de votação.

Em suas primeiras reações, Arauz agradeceu em entrevista coletiva aos seus eleitores e ao restante dos equatorianos que escolheram outros candidatos. Também afirmou que, embora existam pesquisas de boca de urna disponíveis, “temos que ser absolutamente respeitosos ao processo democrático e esperar os resultados oficiais do Conselho Eleitoral”.

Mais cedo, depois de votar, o presidente Lenín Moreno disse que seu governo respeitará “a vontade da cidadania que vai se expressar sem qualquer duvida neste dia; estaremos atentos sempre e por meio de todos os sistemas de segurança”.

Dezesseis candidatos competem para suceder Moreno, um protegido que mais tarde tornou-se rival de Rafael Correa, que governou o Equador por uma década
e continua gravitando no cenário político local, apesar de uma condenação de corrupção que o impediu de buscar a vice-presidência este ano. Arauz, jovem de esquerda apoiado por Correa, e Lasso, ex-banqueiro de direita concorrendo pela mesma terceira vez consecutiva, já lideravam as pesquisas de intenção de voto antes do pleito. Fonte: Associated Press.

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