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Covid-19

Covid-19 avança no Reino Unido; Itália vê taxa de novos óbitos diminuir

Reino Unido tem 206.715 pessoas infectadas e 30.615 mortes causadas pela Covid-19

Por Agência Estado

07 de maio de 2020, às 14h53 • Última atualização em 07 de maio de 2020, às 15h57

Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, o Primeiro Secretário de Estado do Reino Unido, Dominic Raab, atualizou os números da pandemia do novo coronavírus na região, que agora tem 206.715 pessoas infectadas e 30.615 mortes causadas pela Covid-19.

Nas últimas 24 horas, foram confirmados mais 539 óbitos em território britânico. Apesar de dizer que o Reino Unido superou sua fase mais aguda da pandemia, Raab alertou que mesmo a “menor das mudanças” no regime de quarentena pode provocar um novo aumento da curva de infecção.

A mesma cautela foi adotada por um porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson, na manhã desta quinta. A jornalistas, ele afirmou que o governo britânico “entende os enormes impactos” que as medidas de distanciamento causam para a economia, mas, segundo o porta-voz, “seria ainda pior relaxar a quarentena muito cedo e correr o risco de ter outro pico” de infecções.

Na Itália, o número diário de novas mortes pelo novo coronavírus diminuiu após registrar altas nos últimos três dias. Na manhã desta quinta, foram confirmados 274 óbitos desde a quarta-feira, quando o governo italiano registrou 369 mortes.

Ao todo, 29.958 pessoas morreram na Itália por conta da Covid-19. No total, há 215.858 casos no país, número inferior apenas aos registrados por EUA (1.271.059) e Espanha (256.855), segundo informações colhidas pelo site especializado em estatística Wordometer.

O ministro de Finanças da França, Bruno Le Maire, disse que o governo espera que cerca de 400 mil estabelecimentos reabram suas portas no próximo dia 11, quando começa a reabertura das atividades dos setores de comércio e serviços no país, com exceção dos negócios que apresentam risco de aglomerações, como restaurantes, bares, cinemas e academias.

Em um aviso às autoridades francesas, o chefe do departamento do novo coronavírus do Instituto Pasteur, Olivier Schwartz, afirmou que haverá uma segunda onda de infecções no país, e restaria apenas saber qual seria sua “extensão”.

Após ter permitido a retomada das atividades para alguns setores da indústria a partir do próximo dia 12, o governo de Moscou, capital da Rússia, determinou que as restrições à circulação da população na cidade serão mantidas até o dia 31 de maio. O prefeito Sergey Sobyanin ainda disse que os cidadãos que saírem para trabalhar devem continuar usando máscaras e luvas para reduzir as chances de contágio.

No Japão, o governo local autorizou nesta quinta-feira a utilização da droga experimental remdesivir para tratamento de pacientes com a covid-19 que apresentam sintomas graves. Na semana passada, pesquisadores norte-americanos haviam relatado que o remédio mostrou-se eficaz em testes preliminares, acelerando a recuperação de infectados pelo novo coronavírus.

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