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Mundo

China terá medidas de apoio a emprego

Por Agência Estado

25 de dezembro de 2019, às 10h05 • Última atualização em 25 de dezembro de 2019, às 11h43

A China intensificará o apoio ao emprego para lidar com a crescente pressão sobre a segurança das vagas de trabalho em razão de desafios internos e externos, disse nesta terça-feira (24) o gabinete de governo, à medida que a segunda maior economia do mundo se desacelera.

O desaquecimento simultâneo nos setores de serviços e manufatura representa um grande problema para as autoridades, que buscam manter o controle do desemprego e evitar distúrbios sociais com o crescimento econômico reduzindo o ritmo para os menores níveis em três décadas.
“Atualmente, a situação de emprego na China é estável, mas os riscos e desafios em casa e no exterior estão aumentando e a pressão para estabilizar os índices de emprego”, afirmou o Conselho de Estado em comunicado.

O governo atribuirá igual importância à criação de novos empregos e salvaguarda dos empregos existentes, e fará mais esforços para evitar os riscos de desemprego, disse o documento.

A China intensificará o apoio financeiro a empresas pequenas e privadas, incluindo a implementação de cortes direcionados de depósitos compulsórios e encorajando os bancos a aumentarem os empréstimos de longo prazo para pequenas empresas do setor manufatureiro, disse o gabinete.

O governo também expandirá os investimentos de maneira apropriada e estabilizará o comércio exterior para aumentar o emprego. Além disso, estenderá uma política permitindo que empresas com poucas ou zero demissões recuperem os prêmios de seguro-emprego e também dará subsídios a algumas empresas para treinamento de pessoal até o final de 2020, disse o documento.

Uma política de redução das taxas de seguro-desemprego e seguro de acidentes de trabalho será estendida para abril de 2021, afirmou.

Nos últimos meses, Pequim lançou uma série de medidas para apoiar empresas pequenas e privadas, vitais para o crescimento e o emprego, em meio a uma guerra comercial contundente com os Estados Unidos.

Ainda nesta terça-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que ele e o presidente da China, Xi Jinping, devem assinar a “fase 1” do acordo de comercial bilateral. Segundo Trump, o pacto já foi concluído, à espera agora do trabalho burocrático para confirmá-lo.

No dia 13 deste mês, EUA e China anunciaram ter chegado a um acordo que promete afrouxar a guerra comercial travada entre as duas potências desde o início de 2018. Pelos termos anunciados, Washington concordou em reduzir parte das tarifas impostas a produtos chineses e Pequim se comprometeu com a compra de produção agrícola americana. O anúncio ainda é visto com cautela por analistas e produtores.

As tarifas de 25% impostas a US$ 250 bilhões em produtos da China continuarão em vigor, mas os EUA reduzirão de 15% para 7,5% a sobretaxa a US$ 110 bilhões de importações do país asiático, imposta em setembro. Os EUA também cancelaram uma nova leva de tarifas que entraria em vigor este mês e afetaria US$ 156 bilhões em produtos chineses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo., com agências internacionais

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