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Covid-19

Britânicos voltam a usar transporte e Johnson pede para que fiquem em casa

Por Agência Estado

02 de abril de 2020, às 06h33 • Última atualização em 02 de abril de 2020, às 12h10

Um monitoramento das empresas de transporte revelou que os britânicos usaram mais os meios de transporte público ontem do que nos dias anteriores. O primeiro-ministro, Boris Johnson, correu há pouco à rede social Twitter e voltou a pedir para que as pessoas permaneçam em suas residências.

“Os dados de ontem mostraram que mais pessoas estavam usando transporte do que nos dias anteriores. Por favor, não saia de casa a menos que seja absolutamente necessário. Realmente salvará vidas”, pediu. Os números não foram divulgados, mas a reportagem do Broadcast esteve em alguns bairros do leste da cidade na quarta-feira e realmente verificou que havia uma movimentação de pessoas nas ruas além do esperado.

A avaliação sobre a extensão do bloqueio no Reino Unido será feita após a Páscoa, após três semanas da oficialização do distanciamento social determinado pelo governo. Johnson prometeu acelerar a quantidade de testes realizados no país – atualmente, apenas as pessoas hospitalizadas são submetidas ao exame. O ministro de Negócios, Alok Sharma, alertou sobre não haver pressa na retomada da rotina anterior temendo a ocorrência de um possível “segundo pico” de contaminações no caso de as medidas de lockdown serem revistas mais cedo do que o necessário.

Ontem, o número de mortes no Reino Unido foi ampliado em 563, para 2.352, o maior aumento em 24 horas no país desde o início da pandemia. O Departamento de Saúde informou que 29.474 pessoas tiveram testes positivos para coronavírus no Reino Unido – uma elevação de 4.324 em relação ao dia anterior. O torneio de tênis de Wimbledon, o mais tradicional do mundo, foi cancelado pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial. Da mesma forma, o Festival de Edimburgo, na Escócia, não ocorrerá este ano e se fala já na suspensão para 2021 da conferência mundial sobre o clima Cop-26, programada para novembro, em Glasgow (também na Escócia), apesar de Johnson mostrar resistência à mudança.

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