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Covid-19

Boris Johnson descarta vacinação compulsória no Reino Unido

No entanto, o primeiro-ministro reforçou a necessidade de que todos os cidadão sejam imunizados

Por Agência Estado

23 de novembro de 2020, às 18h21 • Última atualização em 23 de novembro de 2020, às 18h48

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou nesta segunda-feira, 23, em entrevista coletiva que não haverá vacinação compulsória no país contra a Covid-19. “Não é assim que as coisas funcionam aqui”, disse.

Ele reforçou a importância de buscar que todos sejam imunizados e comentou que foram compradas 100 milhões de doses da vacina da AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. No total, o país terá mais de 300 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, incluindo as da Pfizer em conjunto com a BioNTech.

“Fantásticas notícias, mas ainda levará meses para a vacinação necessária. Os próximos meses serão duros”, disse Johnson em referência ao inverno, e citando as medidas de restrição aplicadas regionalmente, previstas para durarem a principio até março. Johnson afirmou que há enorme desafio logístico na distribuição de vacinas, e que, no momento, realizar testes e isolar infectados é “crucial”.

Falando de forma hipotética, e em um cenário otimista, o primeiro-ministro projetou que na Páscoa do próximo ano pode ser possível esperar a atividade econômica e rotineira com menos restrições, com a maior parte das pessoas no grupo de risco vacinadas.

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