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Mundo

Bolívia rompe relações com Maduro e anuncia saída de médicos cubanos

Presidente interina, Jeanine Áñez, já havia antecipado que seu governo de transição reconheceria Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela

Por Agência Estado

15 de novembro de 2019, às 17h18 • Última atualização em 16 de novembro de 2019, às 06h45

A nova ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Karen Longaric, anunciou nesta sexta-feira o rompimento das relações com o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, a retirada da União de Nações sul-americanas (Unasul) e da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) e a saída de médicos cubanos do país, em uma mudança de 180 graus em relação à política exterior empregada por quase 14 anos pelo ex-presidente Evo Morales.

Foto: Reprodução / Twitter
Presidente interina, Jeanine Áñez, já havia antecipado que seu governo de transição reconheceria Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela

A ministra disse em uma coletiva de imprensa que a Bolívia deixará a Unasul porque, na verdade, o “o bloco não funciona mais, já não existe e não serve”.

“Não somos mais a Alba”, disse ela sem maiores explicações, acrescentando que o embaixador venezuelano na Bolívia será declarado persona non grata.

A presidente interina, Jeanine Áñez, já havia antecipado que seu governo de transição reconheceria o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela e tinha pedido que ele enviasse um embaixador à Bolívia.

A ministra das Relações Exteriores disse, também, que o novo governo boliviano enviou uma queixa ao México por “pronunciamentos hostis” que o ex-presidente Morales faz desde que se exilou em solo mexicano. Fonte: Associated Press.

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