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Mundo

Birx: As pessoas podem sair na rua no EUA, mas precisam manter distância

Por Agência Estado

22 de maio de 2020, às 16h12 • Última atualização em 22 de maio de 2020, às 16h32

Coordenadora da força-tarefa da resposta ao coronavírus da Casa Branca, Deborah Birx afirmou nesta sexta-feira, 22, que as pessoas “podem sair na rua” nos Estados Unidos, desde que resguardadas as medidas de distância social e outras cautelas, como a lavagem das mãos e o uso de máscaras. Durante entrevista coletiva na sede do Executivo americano, Birx deu como exemplo atividades ao ar livre, como jogar golfe ou tênis.

Mais cedo, o presidente Donald Trump anunciou que declarava centros religiosos como locais de atividade essencial, por isso eles poderiam reabrir. Em suas declarações, Trump afirmou que, se governadores fossem contrários à medida, ele buscaria contornar esses vetos.

Birx, que é médica, afirmou que há meios de se manter uma distância segura nos templos religiosos. Além disso, comentou que os EUA fazem um esforços para ser mais proativos em seus testes para coronavírus, buscando indivíduos assintomáticos para conter a disseminação da doença.

Questionada sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina contra a covid-19, Birx disse que avaliou um estudo da revista especializada the Lancet sobre o tema divulgado hoje. Na avaliação dela, esses medicamentos representam um risco sobretudo para pessoas que já apresentam comorbidades. Trump revelou nesta semana que estava tomando hidroxicloroquina como prevenção, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem lembrado que os estudos não veem vantagem nesse uso contra a doença, acrescentando que o remédio traz riscos, como o de problemas cardíacos.

Também presente na entrevista coletiva, a porta-voz do presidente, Kayleigh McEnany comemorou o fato de que em vários Estados a atividade econômica começa a retornar. “É encorajador ver o país começando a reabrir”, disse ela.

A porta-voz foi bastante pressionada pelos jornalistas presentes sobre a questão da reabertura dos templos religiosos. “O presidente quer ver os templos religiosos reabertos”, disse, chegando a comentar também que “os governadores devem decidir”. Questionada sobre o fato de que Trump tinha afirmado que iria contrariar os governadores, caso eles quisessem manter os templos fechados, a porta-voz não esclareceu se o Executivo federal poderia entrar na Justiça para abri-los, apenas repetindo que Trump deseja que eles sejam reabertos.

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