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Mundo

Agricultores indianos bloqueiam rodovias em protesto contra novas leis agrícolas

Por Agência Estado

06 de fevereiro de 2021, às 13h52 • Última atualização em 06 de fevereiro de 2021, às 16h14

Milhares de agricultores indianos bloquearam por várias horas rodovias em todo o país neste sábado, dando continuidade a uma onda de protestos que pede a revogação de novas leis agrícolas.

Os manifestantes usaram tratores, caminhões e até pedras para bloquear as estradas. Também carregavam faixas e bandeiras dizendo que as leis deixarão os produtores mais pobres e à mercê de grandes corporações.

Autoridades do país enviaram milhares de agentes de segurança aos locais de protesto, principalmente fora da capital, onde os agricultores acampam por mais de dois meses. Os produtores dizem que não deixarão os acampamentos até que o governo revogue as leis.

O bloqueio de sábado começou ao meio-dia e durou três horas. Nenhuma violência foi relatada.

Várias rodadas de negociações entre agricultores e o governo indiano não produziram avanços. Autoridades defendem que as leis são necessárias para modernizar a agricultura indiana. Na sexta-feira, o ministro da Agricultura do país, Narendra Singh Tomar, defendeu as leis no Parlamento, reduzindo a expectativa de um acordo rápido. Até agora, ele não fez nova oferta para retomar as negociações com os agricultores.

Os protestos se tornaram violentos em 26 de janeiro, Dia da República na Índia, quando um grupo de fazendeiros em tratores desviou da rota de protesto e invadiu o Forte Vermelho do século 17, ferindo centenas de policiais e fazendeiros e matando um manifestante. Líderes do movimento condenaram a ação.

Na sexta-feira, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu às autoridades e manifestantes, pelo Twitter, que exerçam “o máximo de contenção”. “Os direitos de reunião e expressão pacíficas devem ser protegidos tanto offline quanto online. É crucial encontrar soluções equitativas com o devido respeito aos direitos humanos para todos”. Fonte: Associated Press.

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