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Promoções

Vantagens para comprar produtos na Blackfriday

Evento que ocorre sempre na última sexta-feira do mês, desta vez será no dia 29

Por Agência Estado

17 de novembro de 2019, às 08h43 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 10h20

Novembro acabou se transformando em um mês de gastos com as promoções trazidas pela blackfriday. Evento que ocorre sempre na última sexta-feira do mês, desta vez será no dia 29. É uma forma de o comércio abocanhar parte do dinheiro extra que entra no bolso do consumidor com o pagamento da primeira parcela do 13º, oferecendo ofertas na antecipação de compras de Natal.

Mas quem acompanha o evento há alguns anos já sabe que o ideal é fazer o acompanhamento dos preços dos produtos ou serviços pretendidos com bastante antecedência, de modo a identificar se os descontos são reais ou se tudo não passa de manobras contábeis. O site de busca e comparação de preços JaCotei identificou uma elevação média de 5,7% nos preços dos produtos mais procurados nessa época, indicando esse tipo de movimento, no período de 29 de setembro a 29 de outubro.

Foto: Divulgação
Blackfriday 2019 será no dia 29 de novembro

Os smartphones ficaram 5,4% mais caros; micro-ondas, 11%; fraldas, 9,7%; lavadora de roupa, 9,2%; impressora 8,2%. Nada justifica uma remarcação de preços nesses níveis, uma vez que a inflação está rodando em níveis bem próximos de zero. O site vai auxiliar os consumidores a identificar as promoções reais durante a sexta-feira, dia 29, mostrando o preço desses produtos nos últimos seis meses.

O Procon de São Paulo elaborou um roteiro com as principais dicas. A primeira delas é que o consumidor faça uma lista do produto ou serviço que precisa ou deseja e estipule um limite de gasto, evitando assim gastar mais do que o previsto. Importante também fazer uma pesquisa de preços por meio de aplicativos e sites de comparação de preços. Se for para se endividar é melhor não comprar, lembrando que o parcelamento também uma forma de dívida.

A segunda é para observar o prazo de entrega e informar-se antecipadamente sobre a política de troca da empresa. Essas são atitudes que ajudam a evitar problemas depois

SEGURANÇA

Em relação à segurança das compras online, o consumidor deve evitar clicar em links e ofertas recebidas por e-mail ou redes sociais, fazendo sempre a consulta da página oficial da loja, de preferência digitando o endereço do site. Após escolher o produto ou serviço, é preciso verificar se o preço será alterado no carrinho virtual ou se o valor do frete é muito mais alto que o habitual.

O diretor do e-commerce Dassi Boutique reforça que não é raro o surgimento de lojas que nunca se ouviu falar oferecendo superdescontos e ótimos preços, sobretudo de eletrônicos e celulares. No entanto, não passam de fachas e o consumidor paga, mas nunca recebe o produto.

Uma dica simples do diretor, mas que poderá ser útil, refere-se o endereço da loja online tem a letra “S” no http no início. Essa letra é a certificação de que a conexão entre o site e o aparelho do consumidor (smartplhone, tablete, computador) é segura. Vale observar também se há um cadeado verde, que é uma camada a mais de segurança.

Nas lojas físicas, segundo o Procon, os produtos expostos nas vitrines devem apresentar o preço à vista e, se vendidos a prazo, o total a prazo, as taxas de juros mensal e anual, bem como o valor e número das parcelas.

Qualquer produto, nacional ou importado, deve apresentar informações corretas, claras e em língua portuguesa sobre suas características, qualidade, quantidade, composição, preço, garantia, prazo de validade, origem, além dos riscos que possam apresentar à saúde e segurança dos consumidores.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, em compras feitas fora do estabelecimento, o consumidor tem 7 (sete) dias para “se arrepender”, cancelar a compra, devolver o produto e pedir o dinheiro de volta (o prazo passa a contar da data da compra ou da entrega do produto).

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