Em 2020
Pé direito nas finanças no início do novo ano
Para iniciar o ano sem dívidas, três passos são fundamentais: usar bem o 13º, ser comedido e racional no cartão de crédito e evitar o cheque especial
Por Agência Estado
03 de janeiro de 2020, às 11h26 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 10h20
Link da matéria: https://liberal.com.br/brasil-e-mundo/economia/pe-direito-nas-financas-no-inicio-do-novo-ano-1128971/
Guardar parte do 13ª será providencial para arcar com as despesas tradicionais de janeiro ou qualquer situação inesperada ao longo do ano. Quem tem carro ou moto terá de pagar o IPVA, o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores, e o seguro obrigatório, conhecido como DPVAT Quem é dono de imóvel terá de pagar o IPTU, o Imposto Predial e Territorial Urbano.
Para acertar esses tributos há sempre a opção de pagamento à vista, com desconto, ou em parcelas, pelo valor integral. Quem tem o dinheiro em mão ou em alguma aplicação financeira deve aproveitar o desconto pagando de uma só vez. Quem não tem pode parcelar. Mas levantar um empréstimo bancário para quitar o imposto à vista não compensa por que os juros estão altos, o que anularia a vantagem do desconto. Junto com o IPVA será preciso quitar também o seguro obrigatório, o DPVAT.
Em janeiro e fevereiro há ainda os gastos com a compra de material escolar, para quem estuda ou tem filho na escola. Existem providências que, se adotadas desde já, reduzem o valor dessa conta. A dica do Procon-SP e de consultores financeiros é fazer a compra o quanto antes, se possível ainda nesse comecinho de ano.
É porque a antecipação evita a tradicional corrida às papelarias no período de maior procura, em janeiro, quando os preços tendem a subir e é mais difícil de encontrar o material desejado. É possível economizar também separando o que poderá ser reaproveitado da sobra do ano anterior ou organizando uma feira com outros pais para a troca de livros usados.
Ao comprar o material que falta não se esqueça de pesquisar os preços em diferentes lojas, aproveite os descontos para pagar à vista e, se for preciso parcelar, escolha prestações que caibam em seu bolso, para não usar o cheque especial, ou o rotativo do cartão de crédito, duas modalidades que cobram o olho da cara de juros, o que pode ajudar a estourar seu orçamento.
Despesas feitas em dezembro
Também as despesas feitas em dezembro nas festas de fim de ano com o cartão de crédito vão aparecer e pesar na fatura que chega em janeiro. Quem começar o ano tropeçando em pagamento de muitas contas, inclusive a do cartão de crédito, terá dificuldade de acertar o passo depois.
Isso porque logo em seguida vem uma sucessão de eventos, que são previsíveis e se repetem a cada ano, e com eles gastos extras: o carnaval, em fevereiro; a páscoa, geralmente em abril: o dia das mães, em maio; o dia dos namorados e festas juninas, em junho; as férias, em julho: o dia dos pais, em agosto: o dia das crianças, em outubro; o Natal e Ano Novo, em dezembro, e assim vai.
Sem contar outras comemorações, como aniversários da família e de amigos. Tente se programar para todos eles, sabendo quanto vai poder gastar ou não. Pense em seus planos para 2020.
O que você pretende? Pagar dívidas? Manter o equilíbrio financeiro, sem entrar no vermelho? Começar a poupar? Realizar que desejo? Quanto vai precisar poupar e qual o tempo para alcançar seu objetivo? Claro que a definição depende de sua situação financeira. Quem está pendurado em dívidas precisar cortar gastos ou aumentar ganhos para colocar a casa em ordem.