22 de abril de 2024 Atualizado 23:35

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Suas Contas

Comprar ou alugar um imóvel?

Especialistas explicam o que precisa ser considerado antes de financiar uma casa ou apartamento

Por Isabella Holouka

26 de junho de 2023, às 08h35 • Última atualização em 26 de junho de 2023, às 08h36

A decisão de comprar ou alugar um imóvel é individual e depende da realidade de cada um - Foto: Adobe Stock (Imagem gerada com IA)

Comprar um imóvel é o sonho de muitos brasileiros e demanda certo planejamento familiar. Seja à vista ou via financiamento, é importante ter noção da sua real necessidade e não agir por impulso, principalmente devido ao alto investimento. Além disso, há casos em que continuar como locatário pode ser vantajoso e adequado. 

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

Rodrigo Lopes, gestor de vendas da Imobiliária Urbes, de Americana, lembra que a locação, quando em sincronia com as despesas, tem como vantagens a possibilidade de escolher uma região que mais lhe agrada, mudar com mais frequência e assumir manutenções que cabem no contrato de locação, não necessariamente estruturais. 

Por outro lado, no caso de compra, o imóvel é um patrimônio fixo, com possibilidade de valorização determinada pela localização e estado de conservação, que pode ser atualizado sempre que o proprietário desejar.

A decisão é individual e depende da realidade de cada um, opina André Barretto, fundador da plataforma de orientação financeira n2 app. “É importante pesar o quão essencial é ter uma casa própria para você ou para sua família. A compra ou financiamento é vantajosa quando você sabe que vai passar bastante tempo morando naquele imóvel, quando as parcelas são razoáveis e não diferem muito do valor de um aluguel e quando há uma melhoria na qualidade de vida”, avalia.

Barretto indica considerar quanto investimento será feito no imóvel. Comprar móveis e pintar paredes vale a pena em imóveis alugados, já que podem sair da casa com o inquilino ou não custam muito para ele. Porém, se o desejo é de grandes reformas ou instalações mais caras, vale a pena analisar a possibilidade de adquirir o imóvel.

Para quem deseja financiar, o ideal é que o período de aluguel que antecede essa decisão possa ser aproveitado para a busca por mais preparo financeiro. “Teremos que analisar o valor para documentação do imóvel junto a órgãos competentes, e até para reformas e ajustes que eventualmente possam ocorrer em paralelo”, lembra Lopes.

O profissional explica que, quando o imóvel desejado está pronto e pertence a terceiros, é necessário ter um montante para a entrada, em torno de 10 a 20% do valor total. Já para lançamentos na planta, é possível que a entrada possa ser parcelada diretamente com a construtora até o término da obra, o que facilita a compra. 

Uma dica é consultar a possibilidade de acessar descontos ou bônus via programas governamentais. Quando o comprador não consegue honrar o financiamento, o imóvel pode ser retomado e inicia-se o processo de execução da dívida. 

Siga o LIBERAL no Instagram e fique por dentro do noticiário de Americana e região!

Lopes explica que a compra de um imóvel acaba sendo investimento de liquidez quando existe muita demanda e pouca procura. Ele também recomenda analisar a média de preço dos imóveis em um determinado período de tempo, pesquisando sobre o mercado imobiliário. “Verificar se as taxas de juros estão baixas ou altas. Os valores dos imóveis costumam seguir a tendência de queda ou crescimento dos juros. E, por último, pesquisar imóveis que caibam no seu bolso”, acrescenta.

Na hora de fechar negócio, Rafael Scoledario, corretor de imóveis e CEO da Escodelar Inteligência Imobiliária, destaca a importância da negociação inteligente, que pode resultar em benefícios significativos. Preço, condições de pagamento, prazos e outros aspectos podem ser flexibilizados, seguindo a necessidade ou objetivo do comprador. “Busque um equilíbrio entre suas expectativas e a realidade do mercado”.

Publicidade