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Economia

Serviços operam 17,2% abaixo de pico registrado em novembro de 2014, diz IBGE

Por Agência Estado

12 de maio de 2020, às 13h12 • Última atualização em 12 de maio de 2020, às 14h10

A pandemia do novo coronavírus derrubou o volume de serviços prestados ao patamar mais baixo da série histórica. Em março, os serviços operam 17,2% abaixo do ponto mais alto registrado em novembro de 2014, no novo piso da série, 1,8% abaixo do nível de maio de 2018, que era até então o patamar mais reduzido, em decorrência da greve de caminhoneiros.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Temos um cenário diferenciado, uma queda brusca, e uma perspectiva de acentuação dessas perdas, pelo menos até o mês de abril e mês de maio também. Estamos entrando no mês de maio com empresas ainda paralisadas. Então indica que a perda pode ser maior”, opinou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE.

O volume de serviços prestados recuou 6,9% em março ante fevereiro, após já ter encolhido 1,0% no mês anterior.

“O isolamento mudou completamente a rotina das pessoas. Muitas começaram a trabalhar de home office, saindo de casa só para atividades consideradas essenciais. Esse é o primeiro efeito importante sobre a atividade econômica. Com menor fluxo de pessoas nas ruas, a gente tem menor fluxo de atividade econômica e menor volume de prestação de serviços. A recomendação de não funcionamento ou funcionamento parcial de alguns estabelecimentos comerciais acabaram afetando também o setor de serviços”, disse Lobo.

A perda registrada em março ficou concentrada nos últimos dez dias do mês, quando se intensificaram as medidas de isolamento para combate à covid-19.

“Só essa perda de receita nos últimos dez dias já provocou um impacto muito importante no setor de serviços”, comentou Lobo.

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