29 de março de 2024 Atualizado 10:41

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Economia

Sabino: em agosto devemos entregar a reforma tributária do IR na Câmara

Por Agência Estado

22 de julho de 2021, às 14h50 • Última atualização em 22 de julho de 2021, às 17h15

O deputado Celso Sabino (PSDB), relator da reforma do imposto de renda, disse nesta quinta-feira, 22, que a matéria pode ser votada pela Câmara no mês que vem. “Agora, este ano, se Deus quiser em agosto, a gente vai entregar pela Câmara, a primeira, a reforma tributária do imposto de renda do nosso País”, afirmou Sabino, acrescentando que a reforma tributária, quando aprovada, será uma das maiores molas de propulsão do desenvolvimento econômico e emprego.

A ideia, segundo o parlamentar, é encaminhar, já no início de agosto, uma proposta “efetiva” e construída em consenso entre setor produtivo e governos.

Durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), junto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sabino informou ainda que a privatização dos Correios será aprovada pela Câmara nos próximos dias, enquanto a reforma administrativa será votada ainda neste ano.

Na avaliação do deputado, a decisão do governo de dividir a reforma tributária foi a melhor ideia para facilitar o avanço do tema no País. Ele reafirmou que, apesar de críticas a excessos do texto, houve elogios à direção da reforma do imposto de renda, da qual é relator.

“Vamos reduzir a carga dos mais pobres. Metade dos contribuintes deve ficar isenta”, comentou, sobre a atualização da tabela do imposto de renda. Em referência à tributação dos dividendos, ele pontuou que muitos que não vinham pagando imposto sobre a renda passarão a integrar base de arrecadação.

O relator destacou ainda que o texto propõe forte redução da alíquota do imposto de renda cobrado da pessoa jurídica, de 15% para 2,5% em dois anos, com impacto de R$ 98 bilhões por ano a partir de 2023. “É como ir ao BNDES, emprestar R$ 100 bilhões a empresas e dizer que não precisa pagar parcelas”, comparou.

Publicidade