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Economia

Rubens Barbosa: ‘Ainda há muito para ser discutido em possível acordo Brasil-EUA’

Por Agência Estado

02 de agosto de 2019, às 17h01 • Última atualização em 02 de agosto de 2019, às 18h18

O possível acordo bilateral entre Brasil e Estados Unidos deve ficar somente para depois da eleição presidencial norte-americana, que será realizada em novembro de 2020, na análise do diplomata brasileiro Rubens Barbosa. “Os EUA não vão negociar acordo, envolvendo negociação de produtos, antes da eleição. (O presidente norte-americano Donald) Trump adota uma política comercial restritiva, visto a nova taxação anunciada sobre os produtos da China, e não vai ceder em produtos, podendo perder capital político”, avaliou o ex-embaixador do Brasil em Washington (EUA), em entrevista ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Para o diplomata, esse eventual acordo pode ser iniciado com medidas de facilitação de comércio e de desburocratização. “No curto prazo, não deve envolver produtos”, ponderou. Fontes próximas à negociação consideram que o pacto entre os dois países pode ser anunciado em outubro deste ano.

Barbosa, contudo, observou que pactos comerciais do tipo que os países estariam propostos a discutir tendem a ter um longo período de articulação, citando o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), que levou 20 anos para ser fechado. “A aproximação do Brasil com Estados Unidos é boa e pode dar resultados, mas ainda há muito para ser debatido”, ressaltou o diplomata.

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