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Impostos

Reforma tributária: expectativa para o primeiro semestre

Para o contribuinte pessoa física, a tendência é que quem ganha mais pague mais imposto com redução da carga tributária para quem está na outra ponta

Por Agência Estado

04 de janeiro de 2020, às 07h41 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 10h20

A reforma tributária ficou para 2020. A expectativa dos presidentes da Câmara e do Senado é que ela esteja concluída e seja votada ainda no primeiro semestre do próximo ano. Uma comissão mista de deputados e senadores está analisando as propostas de mudança de impostos e um esboço preliminar da reforma deverá estar concluído até meados de março, quando deve ser encaminhado para apreciação em plenário nas duas Casas.

Pelo que se sabe até aqui, ninguém deve contar com uma redução de imposto, quando muito uma simplificação do encalacrado sistema de cobrança sobre a produção e comercialização de produtos e serviços na economia.

Foto: Adobe Stock
Reforma Tributária deve aumentar o imposto para quem ganha mais, diminuindo o tributo para quem recebe menos

Para o contribuinte pessoa física, a tendência é que quem ganha mais pague mais imposto com redução da carga tributária para quem está na outra ponta, a de rendimentos mais baixos. Está prevista a ampliação do limite de isenção, quer dizer, mais contribuintes que estão nas faixas inferiores de renda poderão ficar livres de imposto de renda.

Para compensar essa perda de arrecadação, estão em estudo a criação de alíquotas mais elevadas para quem ganha mais e a adoção de um limite para as deduções, permitidas na declaração, referentes a gastos com a saúde. Atualmente, o contribuinte pode abater integralmente as despesas comprovadas com médicos, dentistas e outros profissionais da saúde.

Portanto, essa medida tende a atingir contribuintes com ganhos mais expressivos, os que têm condições de pagar um atendimento particular por meio de planos de saúde, e outros gastos com exames, consultas, cirurgias, etc.

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