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Economia

Projeto de câmbio vai baixar o custo de importação e exportação, diz Campos Neto

Por Agência Estado

09 de janeiro de 2020, às 14h01 • Última atualização em 09 de janeiro de 2020, às 16h01

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira, 9, que uma das vantagens do projeto do novo marco regulatório para o mercado de câmbio é que ele baixará o custo para a exportação e a importação de produtos. Em outubro de 2019 o governo encaminhou ao Congresso o Projeto de Lei nº 5.387, que trata da modernização do mercado de câmbio no Brasil.

A proposta, que ainda começará a tramitar a partir de uma comissão especial na Câmara dos Deputados, busca instituir um novo marco legal para as transações com moedas estrangeiras.

Entre os objetivos do projeto estão a consolidação da legislação em vigor, a modernização das exigências legais para atuação no câmbio e a simplificação das operações.

Juros

O presidente do Banco Central evitou comentar as eventuais consequências do conflito entre Estados Unidos e Irã para a condução da política monetária no Brasil. “O BC não pode fazer previsões sobre conflitos. Temos que o olhar os impactos do conflito sobre as variáveis econômicas. Houve um efeito sobre o preço do petróleo, que já voltou para um patamar inferior ao que estava antes da crise entre os dois países”, limitou-se a responder.

Financiamento privado

Campos Neto disse que a instituição pretende fazer com que as regras de crédito sejam mais dinâmicas no Brasil. Ao tratar de forma geral dos objetivos da Agenda BC#, ele afirmou ainda que é preciso adotar programas para que o dinheiro consiga “escoar e chegar à ponta para o pequeno e médio” empresário.

“Menor custo, mais crédito e regras vão se conectando e se encontrando” comentou o presidente do BC, a citando a agenda de ações do BC. “O juro longo mais baixo permite o financiamento privado para os grandes agentes”, acrescentou.

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