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Economia

PMI composto sobe de 49,0 em junho para 51,6 em julho, mostra IHS Markit

Por Agência Estado

05 de agosto de 2019, às 11h14 • Última atualização em 05 de agosto de 2019, às 13h25

O índice de gerente de compras (PMI, sigla em inglês) composto do Brasil, medido pela IHS Markit, subiu de 49,0 em junho para 51,6 em julho. O dado foi determinado pelo avanço do índice de serviços, de 48,2 para 52,2 entre os dois meses, já que o PMI industrial caiu de 51,0 em junho para 49,9 em julho, como já havia sido divulgado no dia 1º. A marca de 50 separa a contração da expansão da atividade.

“Más vibrações provenientes de tensões prolongadas no comércio global e da atenuação do crescimento, combinadas com questões políticas e econômicas domésticas, arrastaram a produção do setor industrial para uma contração no início do terceiro trimestre. Com notícias mais promissoras, o setor de serviços voltou a se revitalizar com o crescimento renovado das vendas sustentando um aumento na atividade de negócios”, avalia a economista principal da IHS Markit, Pollyanna de Lima.

No caso do PMI de Serviços, foi a primeira expansão no volume de produção em quatro meses, impulsionada, segundo os empresários entrevistados, pela conquista de novos clientes e por um aumento de demanda.

Depois de cair em junho pela primeira vez em nove meses, o volume de novos negócios cresceu em julho, com a ajuda do setor de serviços ao consumidor e de finanças e seguros, em que o avanço mais que compensou a queda nos outros segmentos. Por outro lado, houve relatos de redução da demanda externa, principalmente da Argentina.

Em relação ao nível de emprego, também houve recuo, a quinta consecutiva. “Algumas empresas mencionaram que as iniciativas para diminuir despesas causaram cortes de empregos, mas várias contrataram pessoal adicional devido ao crescimento das vendas”, reportou a IHS Markit.

A quantidade de negócios pendentes diminuiu pelo 48º mês seguido, indicando uma capacidade ociosa entre os prestadores de serviços. Já o sentimento do empresariado teve um pico de alta em quase seis anos, com a expectativa de que a produção cresça no próximo ano na esteira de condições econômicas melhores, políticas públicas favoráveis, parcerias, investimentos e novas licitações.

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