Economia
Petroleiros indicam continuação da greve, considerada ilegal pelo TST
Por Agência Estado
18 de fevereiro de 2020, às 10h10 • Última atualização em 18 de fevereiro de 2020, às 11h34
Link da matéria: https://liberal.com.br/brasil-e-mundo/economia/petroleiros-indicam-continuacao-da-greve-considerada-ilegal-pelo-tst-1151699/
Em greve desde o dia primeiro deste mês, os petroleiros avaliam um posicionamento em resposta à decisão monocrática do ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Ives Gandra, que considerou a paralisação abusiva e ilegal. Segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros), 21 mil aderiram à greve.
Em sua página na internet, a FUP afirmou que vai deliberar coletivamente em assembleias com os sindicatos filiados os rumos do movimento e que vai recorrer da decisão.
Enquanto isso, a indicação é de que os funcionários da Petrobras continuem de braços cruzados.
“O tempo para a gente discutir saídas para essa greve não pode ser discutido numa mensagem de rede social. Vamos conversar com os nossos sindicatos e com a nossa base para definir o melhor caminho que a federação e os seus sindicatos irão tomar”, afirmou o diretor da FUP Tadeu Porto, um dos integrantes da comissão montada para negociar com a direção da empresa.
Ele e mais quatro sindicalistas estão na sede da estatal, no centro do Rio, desde o dia 31.
Gandra argumentou em sua decisão que os petroleiros não estão cumprindo determinação anterior para que 90% dos funcionários sejam mantidos trabalhando e assim garantam a continuidade da operação e o abastecimento de combustíveis à população.