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Economia

Onyx projeta abertura de 2,5 milhões de postos de trabalho até dezembro

Por Agência Estado

26 de agosto de 2021, às 11h41 • Última atualização em 26 de agosto de 2021, às 14h21

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, estimou a abertura de 2,5 milhões de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil até dezembro. A projeção foi feita em coletiva nesta quinta-feira para comentar a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho.

Ele fez apenas um pronunciamento no início da entrevista e deixou o local antes das perguntas dos jornalistas. Em julho, o mercado de trabalho formal brasileiro registrou um saldo positivo de 316.580 vagas.

O resultado do mês passado decorreu de 1,656 milhão de admissões e 1,339 milhão de demissões. Em julho do ano passado, ainda durante a primeira onda da pandemia de covid-19 no País, houve abertura de 137.014 vagas com carteira assinada.

Apelo ao Senado

O ministro do Trabalho e Previdência fez também um apelo ao Senado para que aprove a Medida Provisória 1045, que permitiu às empresas reduzirem jornada e salário ou suspenderem os contratos de trabalho durante a pandemia e na qual deputados incluíram um “pacotão trabalhista” que afrouxa regras de contratação de jovens e pessoas com mais de 50 anos.

Lorenzoni disse que a aprovação da MP é importante para permitir a qualificação de trabalhadores que hoje estão fora do mercado de trabalho.

“Esses programas falam de qualificação. Fica aqui o meu apelo público ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que ajude, para que mais de 3 milhões de famílias brasileiras possam ter oportunidade de buscar trabalho e possam ser qualificados para buscar melhor condição de vida para suas famílias”, declarou o ministro.

‘MP da Escravidão’

O “pacotão trabalhista” foi mal recebido por representantes dos trabalhadores, que apelidaram o texto de “MP da Escravidão”.

Aprovado pela Câmara dos Deputados, o texto passou a incluir medidas que afrouxam regras de contratação de jovens e trabalhadores informais, com redução no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Além disso, os deputados ainda aprovaram mudanças na forma como as empresas pagam horas extras para algumas categorias.

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