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Economia

NY: Bolsas fecham em queda com ameaças de Trump à China e frustração com balanços

Por Agência Estado

01 de maio de 2020, às 17h26 • Última atualização em 01 de maio de 2020, às 18h32

As bolsas de Nova York começaram o mês de maio em queda, após ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à China e certa frustração com balanços corporativos de empresas de tecnologia. Com a maioria dos mercados fechados na Ásia e na Europa, o pregão teve liquidez reduzida.

Dow Jones caiu 2,55%, a 23.723,69 pontos, S&P 500 cedeu 2,81%, a 2.830,71 pontos, e Nasdaq recuou 3,20%, a 8.604,95 pontos. Na comparação semanal, os três índices acionários registraram queda de 0,22%, 0,21% e 0,34%, respectivamente.

“As ações não perderam tempo com o ditado ‘vender em maio e ir embora'”, comenta o analista de mercado Joe Manimbo, do Western Union, em referência à teoria segundo a qual de novembro a abril o crescimento no mercado de ações é mais forte.

A aversão a risco hoje foi gerada por uma ameaça feita por Trump de impor tarifas sobre produtos chineses. Na quinta-feira, o republicano disse que a China tem responsabilidade pela disseminação do novo coronavírus. Para a corretora americana LPL Financial, houve “aumento das tensões políticas” entre os dois países. O banco holandês Rabobank diz que as relações sino-americanas “se deterioraram repentinamente”.

Além disso, a Apple e a Amazon divulgaram seus balanços do primeiro trimestre de 2020 ontem, após o fechamento do mercado, e frustraram expectativas. As ações da duas companhias caíram 1,61% e 7,60%, respectivamente. No caso da Amazon, também pesou a convocação do CEO Jeff Bezos pelo Congresso americano para testemunhar sobre suposto uso de dados de vendedores independentes.

A Tesla, por sua vez, recuou 10,30% na Nasdaq, após o CEO da empresa escrever em sua conta oficial no Twitter que o preço da ação “está alto demais”.

Para o analista Boris Schlossberg, do BK Asset Management, também houve realização de lucros hoje. Em abril, o S&P 500, por exemplo, registrou o melhor mês desde 1987, impulsionado por medidas fiscais e monetárias e pelos processos de reabertura econômica gradual de Estados americanos e países europeus, após semanas de quarentena para tentar conter o avanço do coronavírus.

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