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Covid-19

Não vai haver fechamento de aeroportos no País, diz ministro da Infraestrutura

Por Agência Estado

20 de março de 2020, às 12h42 • Última atualização em 20 de março de 2020, às 14h22

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta sexta-feira, em entrevista ao canal GloboNews, que o governo federal não vai determinar o fechamento dos aeroportos, medida que, segundo ele, poderia gerar problemas de abastecimento. De acordo com ele, não se pode “criar barreiras sanitárias” que impeçam o transporte de produtos essenciais.

Freitas disse ainda que o decreto do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, “padece de legalidade” e que o próprio governador sabe disso.

“Ele criou uma saída para isso, ao dizer que o decreto depende do aval da agência federal, jogando a responsabilidade para a União, mas não vai haver fechamento de aeroportos”, disse o ministro, que lembrou que o tema é competência da União e disse que os contratos com o setor aeroportuário serão “reequilibrados.”

Para o ministro, não é o momento para disputas políticas e para tomar medidas que não tenham sido devidamente pensadas. “Momentos de crise são momentos de disciplina, para seguir a legislação”, afirmou Freitas, que disse que vai propor a criação de um conselho nacional de transportes, com a participação dele e dos secretários estaduais de transportes, para que as ações sejam coordenadas. “Medidas não coordenadas têm efeitos colaterais negativos sobre abastecimento”, comentou.

O ministro demonstrou preocupação com a possibilidade de o País passar por uma crise de abastecimento semelhante à da greve dos caminhoneiros. “Precisamos manter a boa logística funcionando”, disse. “Nós vamos garantir abastecimento e logística de insumos”, afirmou. O ministro também disse que o governo deve editar medidas para mostrar essencialidade do setor portuário.

Freitas afirmou que o País não pode virar uma desordem e mostrou confiança que a crise será superada. “O brasileiro é criativo, competente e solidário”, afirmou o ministro, que disse que algumas empresas estão se oferecendo para ajudar, dando o exemplo da Ambev e da Cosan, que se ofereceram para produzir álcool em gel.

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