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Reforma

Maia quer entregar Previdência ao Senado até 9 de agosto

Ele minimizou o fato de a votação em segundo turno ter ficado para depois do recesso parlamentar e disse que trabalhou de acordo com o tempo da Casa

Por Agência Estado

13 de julho de 2019, às 07h52 • Última atualização em 13 de julho de 2019, às 08h11

Foto: Fernando Frazão - Agência Brasil
Questionado se os deputados, ao retornarem às suas bases durante o recesso, não poderiam mudar de ideia, ele disse que sim

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que quer entregar a reforma da Previdência para o Senado até o dia 9 de agosto. Ele confirmou que o início da votação da segunda fase terá início no dia 6 do próximo mês, após o fim do recesso parlamentar.

“Segundo turno deve ir de terça (6) a quinta (8) de agosto”, disse e depois reiterou que pretende entregar aos senadores entre 8 ou 9.

Ele minimizou o fato de a votação em segundo turno ter ficado para depois do recesso parlamentar e disse que trabalhou de acordo com o tempo da Casa, para evitar um adiamento maior. “Se tivesse iniciado segundo turno (na próxima semana), oposição teria feito obstrução hoje e não teríamos terminado destaques”, disse. “Ao longo do dia fomos sinalizando que o mais importante seria terminar o primeiro turno”, afirmou.

Questionado se os deputados, ao retornarem às suas bases durante o recesso, não poderiam mudar de ideia, ele disse que sim. “Podem mudar de ideia sim, a favor da reforma”, afirmou.

Ele disse ainda que não se sente frustrado por não ter conseguido finalizar os trabalhos da reforma no primeiro semestre. “Mesmo que votássemos na próxima semana, o Senado só ia começar a trabalhar essa matéria dia 8 ou 9 (agosto)”, disse. “Eu estou feliz com o resultado, nunca imaginei depois de tantos anos como deputado que pudéssemos ter uma votação de um tema desse com 379 votos”, afirmou antes de deixar a Câmara.

Os deputados finalizaram mais cedo a votação dos destaques da reforma. Agora, a matéria está sendo analisada novamente pela Comissão Especial, que precisa votar o texto novamente, já que houve mudanças no plenário.

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