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Economia

Maia cobra empenho de governadores na aprovação da reforma da Previdência

Por Agência Estado

09 de junho de 2019, às 23h31 • Última atualização em 10 de junho de 2019, às 07h15

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um apelo neste domingo, 9, para que os governadores se empenhem em convencer suas bancadas na Casa a aprovarem a manutenção dos Estados e municípios no bojo da proposta. O deputado deverá se reunir com os mandatários estaduais na terça-feira, 11, em Brasília.

“Se o governador é a favor, o deputado mais próximo a ele não pode ser contra. É a mesma coisa que o presidente Jair Bolsonaro ser a favor e o Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ser contra. Então, tem alguma coisa errada. … O que a gente não pode é introduzir os governadores e o tema dos governadores contaminar o tema federal e a gente ter uma derrota de todos os temas que estão na matéria da Previdência”, disse.

Segundo Maia, a maior dificuldade está concentrada nos governos do Nordeste, que são, em sua maioria, de partidos de oposição ao presidente Jair Bolsonaro. “Todos defendem, muitos publicamente, mas a gente precisa que eles consigam atrair as suas bancadas para este voto. É um pedido que a gente faz porque, quando a gente introduzir os governadores, se não vier os votos dos deputados ligados aos governadores, a gente pode perder o voto dos deputados que são contra os governadores nos estados, aí a gente perde a reforma inteira”, afirmou.

Maia comandou uma reunião nesta noite com o relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e líderes de nove partidos. Os líderes do PSL, Delegado Waldir (GO), e do Novo, Marcel Van Hattem (RS), os dois partidos que integram a base do governo na Câmara, não compareceram ao encontro. De acordo com Maia, há a garantia de que os integrantes das duas siglas apoiarão a reforma, por isso a presença deles não teria sido necessária.

Maia voltou a dizer que está trabalhando para que a reforma seja votada pela Câmara e pelo Senado até 15 ou 16 de julho, antes do início do recesso parlamentar. O presidente da Casa disse ainda ver o governo “totalmente engajado na aprovação da reforma”.

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