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Economia

Juros oscilam perto da estabilidade à espera de entrevista de Campos Neto

Por Agência Estado

19 de dezembro de 2019, às 10h21 • Última atualização em 19 de dezembro de 2019, às 11h58

As taxas de juros negociadas no mercado futuro oscilam próximas da estabilidade nos negócios da manhã desta quinta-feira, 19, com os investidores digerindo as informações do Relatório Trimestral de Inflação (RTI) e à espera da entrevista coletiva do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que falará sobre a política monetária do Banco Central, na apresentação do RTI.

No RTI, o Banco Central manteve sua projeção de inflação para 2019 no cenário de mercado. Segundo o relatório, este cenário indica um IPCA de 4,0% para este ano.

O porcentual é o mesmo verificado na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada anteontem. No RTI divulgado em setembro deste ano, o BC projetava alta do índice oficial de preços de 3,3% pelo cenário de mercado. Para 2020, o cenário de mercado indica que o IPCA ficará em 3,5%, porcentual também igual ao visto na ata. No RTI de setembro, a projeção era de 3,6%.

O BC também reafirmou que “o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado”. Ao mesmo tempo, o BC enfatizou que “perseverar nesse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia”.

No que diz respeito à retomada da economia, a autoridade monetária elevou sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, de 0,9% para 1,2%. O BC também subiu a expectativa para o PIB em 2020, de 1,8% para 2,2%.

“Consideramos que o RTI veio com o mesmo tom da ata do Copom e reforçou as expectativas de que a Selic deve se manter em 4,50% nos próximos meses”, disse o departamento de economia da Renascença Corretora, em nota divulgada nesta manhã.

Às 9h48, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxa de 5,59%, ante 4,601 do ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2023 projetava 5,92%, mesma taxa do ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva, o DI para janeiro de 2025 tinha taxa de 6,57%, contra 6,56% do ajuste da quarta-feira.

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