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Economia

Juros acompanham sinal do dólar e oscilam em baixa

Por Agência Estado

23 de dezembro de 2019, às 10h37 • Última atualização em 23 de dezembro de 2019, às 16h08

As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em leve baixa nesta primeira hora de negociação, sobretudo nos vencimentos intermediários e longos, em sintonia com o movimento de queda do dólar. A expectativa nas mesas de negociação é de uma sessão de negócios marcada por liquidez reduzida e oscilações contidas, devido à proximidade do feriado de Natal e à agenda de indicadores escassa.

Às 10h27, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2021 tinha taxa de 4,61%, ante 4,63% do ajuste de sexta-feira. A taxa do DI para liquidação em janeiro de 2023 projetava 5,94%, de 5,97% do ajuste anterior. Na ponta longa, o DI para liquidação em janeiro de 2025 tinha a taxa reduzida de 6,64% na sexta-feira para 6,60% hoje.

No período da manhã, o destaque fica por conta do anúncio da China de que cortará tarifas de importação sobre carne de porco congelada, farmacêuticos e alguns componentes de alta tecnologia a partir de 1º de janeiro. A medida é adotada na relação comercial com no momento em que Pequim e Washington tentam concluir a fase 1 do acordo comercial bilateral. O gigante asiático reduzirá tarifas para todos os parceiros comerciais sobre mais de 859 tipos de produtos para abaixo das taxas garantidas às nações menos favorecidas, afirmou o Ministério das Finanças nesta segunda-feira. Apesar da notícia positiva, os mercados internacionais seguem direções diversas.

Os juros dos Treasuries caem neste início de dia, embora com pouco impulso, devido à liquidez reduzida típica desta época do ano. Os retornos dos bônus têm sido pressionados para baixo em algumas sessões recentes, em um quadro de maior apetite por risco com o anúncio do acordo fase 1 no comércio entre Estados Unidos e China.

Na agenda doméstica, um dos poucos destaques fica por conta do Boletim Focus do Banco Central, divulgado há pouco. Segundo o documento, a estimativa para o IPCA de 2019 foi elevado de 3,86% para 3,98%. Para 2020 e 2021, o mercado manteve as estimativas em 3,60% e 3,75%, respectivamente. Para a taxa Selic, os analistas mantiveram a expectativa de 4,50% ao final de 2020 e aumentaram a estimativa para 2021, de 6,13% para 6,25%. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa para 2019 subiu de 1,12% para 1,16% e, para 2020, de 2,25% para 2,28%.

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