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Economia

IPC-S sobe 0,77% em dezembro ante 0,49% em novembro, revela FGV

Por Agência Estado

02 de janeiro de 2020, às 08h32 • Última atualização em 02 de janeiro de 2020, às 09h07

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,77% em dezembro após ter alta de 0,49% em novembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (2). Em 2019, o índice fechou com aumento de 4,11%, aquém do resultado do ano anterior (4,32%).

O IPC-S de dezembro ficou abaixo do piso do intervalo do Projeções Broadcast, que ia de 0,78% a 0,85%. Em 12 meses, o resultado também ficou inferior às estimativas (4,13% a 4,18%).

Em relação à terceira quadrissemana de dezembro (0,86%), o índice, por sua vez, mostrou desaceleração, capitaneada pelo grupo Habitação (-0,49% para -0,76%). No segmento, o destaque é a tarifa de eletricidade residencial (-3,43% para -5,32%), que cai por conta da mudança da bandeira vermelha 1 para amarela no mês.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Despesas Diversas (3,04% para 1,64%), influenciado por jogo lotérico (20,62% para 10,21%); Educação, Leitura e Recreação (0,47% para 0,09%), com a queda de passagem aérea (7,70% para -1,93%); e Comunicação (0,29% para 0,16%), beneficiado por pacotes de telefonia fixa e internet (1,40% para 0,92%).

Por outro lado, outros quatro grupos registraram avanço em suas taxas no período: Transportes (0,96% para 1,17%), com contribuição de tarifa de táxi (6,83% para 9,31%); Vestuário (0,12% para 0,36%), por influência de roupas (0,20% para 0,50%); Alimentação (2,52% para
2,56%), majorado pelo aumento de hortaliças e legumes (1,76% para 3,80%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,32% para 0,36%), com destaque para serviços de cuidados pessoais (0,05% para 0,22%).

Influências individuais

Dentre os itens que mais contribuíram com alta para o resultado do IPC-S estão gasolina (2,74% para 3,28%), carne moída (mesmo com a desaceleração de 14,20% para 13,85%), alcatra (apesar do alívio de 21,30% para 17,40%), jogo lotérico e contrafilé (ainda que com variação mais baixa, de 23,18% para 20,65%).

Já as principais influências individuais de baixa foram, segundo a FGV, tarifa de eletricidade residencial, condomínio residencial (-0,72% para -0,93%), cebola (mesmo com a queda menor, de -10,96% para -10,09%), passagem aérea e manga (apesar da aceleração de -10,71% para -7,64%).

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